Obra O Abraço é revitalizada em prédio pelo Festival CURA em Belo Horizonte

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Uma das lendas do graffiti em Belo Horizonte, a obra O Abraço, feita em 2017 como parte da comemoração dos 120 anos de BH, está sendo repintado graças ao CURA – Circuito Urbano de Arte, o festival de arte pública mais importante do Brasil.
Uma das pinturas mais queridas do público belo-horizontino, criada pelo artista DMS (Davi de Melo Santos), além de ser extremamente simbólica nesses tempos de pandemia e quarentena, sofreu muito com as condições do tempo devido aos problemas de infraestrutura do prédio em que foi pintado.
Símbolo importante em tempos de pandemia e isolamento social
As idealizadoras e curadoras do festival, Priscila Amoni, Juliana Flores e Janaína Macruz, dizem entusiasmadas sobre a importância da repintura de O Abraço para o atual contexto: “A versão 2021 vem num momento especial, de esperança, onde estamos todas sonhando com um abraço. Abraçar a família, os amigos, a rua, a cidade, a vida. Um abraço ao ar livre vendo o céu azul do dia, ou as estrelas da noite. Um abraço onde caibam todas, todos e todes. Um abraço do bem viver que nos conecte ao passado e nos mostre um caminho para construir um futuro onde este gesto singelo e forte seja a metáfora da nossa sociedade”. É impossível não concordar com elas!
O Festival Cura, que teve sua 5ª edição em 2020, foi responsável pela viabilização de 18 obras de arte em fachadas e empenas de Belo Horizonte, e todas podem ser contempladas do 1º, e até então único, Mirante de Arte Urbana do mundo, na Rua Sapucaí. O Abraço foi pintado no Edifício Príncipe de Gales, que fica localizado na Rua dos Tupinambás, nº 179.
Confira mais sobre a revitalização da obra O Abraço e sobre o CURA pelo Instagram do festival:
Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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