Filme sobre transição de gênero reabre Cinemateca Paulo Amorim em Porto Alegre

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
A Cinemateca Paulo Amorim – Espaço Banrisul de Cinema retoma atividades presenciais nesta quarta (28), às 18h30, em Porto Alegre, com o filme Música para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Caneppele, que tem como temática a identidade e transição de gênero na adolescência. O endereço é rua dos Andradas, 736, no Centro Histórico da capital gaúcha.
A instituição da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul aposta no ciclo de conversas O que é o Cinema Gaúcho?, conduzido pelo professor e pesquisador Glênio Póvoas, pela jornalista Mônica Kanitz, curadora da Cinemateca, e convidados.
Serão encontros quinzenais, sempre nas quartas-feiras à noite, após a exibição de uma produção audiovisual do Rio Grande do Sul.
O ciclo de conversas O que é o Cinema Gaúcho? faz parte do Festival Cinemateca Paulo Amorim, com patrocínio do Banrisul, Icatu Seguros e Rio Grande Seguros, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Até dezembro, haverá mostras especiais e está previsto o começo da modernização das salas Paulo Amorim e Norberto Lubisco.

Música para Quando as Luzes se Apagam
A estreia é com Música para Quando as Luzes Se Apagam, longa de estreia do diretor Ismael Caneppele, que aborda a questão de gênero em sua história. O ingresso custa R$ 6.
Segundo o cineasta, o documentário com Emelyn Fischer e participação especial de Júlia Lemmertz flutua “na fina borda entre ficção e realidade”.
A sinopose diz: “Uma autora chega a uma pequena vila no sul do Brasil com a intenção de transformar a vida de Emelyn em uma narrativa ficcional. Quanto mais ela provoca Emelyn com suas câmeras, mais Emelyn se torna Bernardo, um adolescente dividido entre viver o seu desejo e continuar desejando.”
Viva o cinema!
Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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