Festival de Curitiba apresenta Brilho Eterno com Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller no Guairão

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Enviado especial ao Festival de Curitiba
A peça teatral inspirada no filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças” conquista prêmios e corações. No Festival de Curitiba, não é diferente. A peça Brilho Eterno, estrelada por Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller, vem conquistando tanto a crítica quanto o público, levando para casa quatro prêmios, incluindo o de “Melhor Espetáculo” no prestigiado Prêmio Bibi Ferreira. No Festival de Curitiba, a obra esgotou todos os 4.400 ingressos disponíveis para as duas sessões no Teatro Guaíra, o mais importante do Paraná.


Com um elenco talentoso que inclui Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian, a peça não só entretém, mas também provoca discussões sobre o amor, a dor e o luto que muitas vezes o acompanha. “O preço do amor é o luto”, destaca Tainá, fazendo ecoar a ideia de que o amor verdadeiro envolve sacrifícios e desafios. “Brilho Eterno” é, portanto, uma experiência teatral que ressoa profundamente com o público, tornando-se um marco na cena cultural brasileira.

Livremente inspirada no filme homônimo de Michel Gondry, a montagem do diretor Jorge Farjalla é uma reflexão profunda sobre as complexidades do amor e suas nuances. A trama aborda a ideia de “amor à primeira vista” e os diferentes tipos de amor que permeiam as relações humanas, desde o amor romântico até o amor universal.

Com diálogos que provocam risos e reflexões, a peça convida os espectadores a repensarem suas próprias vivências amorosas. Jesse e Celine, os protagonistas, enfrentam a incompatibilidade em suas necessidades amorosas, questionando até onde estão dispostos a ir para preservar a essência das relações.

O diretor Farjalla, ao adaptar o roteiro, optou por criar uma nova perspectiva sobre as relações contemporâneas. “O amor é como uma doença; nos infantiliza e nos tira do eixo”, afirma. A proposta de dar mais voz à personagem feminina, interpretada por Tainá Müller, também se destaca. A atriz, conhecida por seu papel em “Bom Dia, Verônica”, traz uma Celine mais autônoma e cheia de vontades, desafiando estereótipos e questionando o que significa ser uma mulher livre na sociedade atual.
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Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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