Beleza Fatal é o novelão que o Brasil queria e alça Raphael Montes ao estrelato como autor

Raphael Montes celebra o sucesso de Beleza Fatal © Foto Victor Prataviera Blog do Arcanjo 2025

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

Colaborou Felipe Rocha

Apesar de estar em um streaming pago e de ainda pouco alcance, a novela Beleza Fatal está causando o maior burburinho nas redes. Bem mais que as atuais novelas da Globo. A trama do jovem autor Raphael Montes, já alçado ao estrelato, é a primeira novela original do serviço de streaming Max e é o típico novelão que o Brasil gosta e que a Globo desaprendeu a fazer.

Com um enredo intrigante e reviravoltas surpreendentes, a novela está conquistando o coração dos espectadores por investir no melodrama raiz e sem medo do politicamente correto, coisa que a Globo parece ter deixado de lado em suas últimas produções insossas.

Para dar vida a essa história, o elenco conta com nomes de peso, formado por um trio de atrizes notáveis: Camila Pitanga (Lola), Camila Queiroz (Sofia) e Giovanna Antonelli (Elvira). Além delas, completam o elenco Herson Capri (Átila), Caio Blat (Benjamin), Marcelo Serrado (Rog), Vanessa Gíacomo (Cléo), Murilo Rosa (Tomás), Julia Stockler (Gisela), dentre outros. Um time que nem as novelas da Globo tem mais, depois da onda de demissões na emissora carioca.

Da esquerda para a direita: Camila Pitanga, Vanessa Gíacomo, Raphael Montes, Giovanna Antonelli e Camila Queiroz © Foto Divulgação Blog do Arcanjo 2025

Os cinco primeiros episódios foram lançados no dia 27 de janeiro. O modelo de lançamento é o seguinte: a cada semana, são lançados 5 episódios, até o dia 17 de março. O pacote total conta com 40 capítulos.

Sobre o autor

Raphael Montes é escritor consagrado no meio literário, famoso por obras como: ‘Dias Perfeitos’, ‘Jantar Secreto’, ‘Uma Família Feliz’ e pela série da Netflix ‘Bom Dia, Verônica’. Em conversa com o Blog do Arcanjo, ele celebrou sua nova criação “[Sou] apaixonado por melodrama. E acho que todas as minhas histórias – mesmo as mais carregadas de suspense e policial – têm forte carga melodramática. Além disso, o alcance da TV me interessa. Não gosto de escrever para mim mesmo, gosto de me comunicar, de provocar e de instigar o público. Gosto de ser popular e de contar histórias que prendam os espectadores”, conta.

Ele explica também que Beleza Fatal é uma novela que sempre sonhou em escrever e que tem muito de sua identidade nela, exaltando a liberdade que a Max deu em seu processo criativo: “Sem dúvida, quem conhece e gosta dos meus livros vai adorar Beleza Fatal. Meus livros são conhecidos pelo suspense, pelos temas polêmicos, pelos plot-twists e pelos finais surpreendentes. Beleza Fatal tem tudo isso. Talvez por ser a primeira novela da Max, tive total liberdade para escrever a história como eu pensava”.

A obra, marcada pelo estilo característico de Montes, mistura melodrama e suspense. A história gira em torno de Sofia, uma jovem que busca vingança contra a tia, Lola, após a mãe ser presa injustamente. Ao mesmo tempo, a família Paixão, vítima de uma cirurgia plástica mal-sucedida, também se junta à luta por justiça. Montes destaca que a trama quebra os clichês típicos das novelas, com a vingança acontecendo rapidamente e explorando as consequências dessa ação. O autor também explora questões atuais sobre a estética e procedimentos plásticos.

Beleza Fatal já é um sucesso, alcançando o primeiro lugar no streaming e promete abrir portas para mais produções de novelas no formato digital. Montes, que trabalhou com grandes nomes da TV, como João Emanuel Carneiro e Silvio de Abreu, celebra o novo desafio e espera cativar o público global com a trama. A direção geral é de Maria de Médicis e a supervisão de texto é do antigo diretor de teledramaturgia da TV Globo, Silvio de Abreu.

Beleza Fatal está disponível na Max.

Editado por Miguel Arcanjo Prado

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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