Mutação de Apoteose marca primeira direção de Camila Mota no Teatro Oficina

A atriz Camila Mota nos bastidores de Paranoia, que reabre o Teatro Oficina - Foto: Bruno Poletti - Blog do Arcanjo
A atriz Camila Mota dirige Mutação de Apoteose no Teatro Oficina © Bruno Poletti Blog do Arcanjo 2023

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

Com 25 anos de grupo, a atriz e diretora Camila Mota estreia como diretora no Teat(r)o Oficina com Mutação de Apoteose. A obra vem causando forte impacto no público paulistano e pode ser vista até o fim de julho na sede do Oficina, o mais belo teatro do mundo segundo o jornal inglês The Guardian, na Rua Jaceguai, 520, no Bixiga. As sessões vão até 23 de julho às sextas e sábados, 20h, e domingos, 19h, com ingressos pela Sympla.

“Mutação de Apoteose é Canudos, é o Sertão, é o Bixiga, é São Paulo, é Brasil”, avisa Camila ao Blog do Arcanjo. Ela explica que a obra é “um acontecimento cênico-musical, é a passagem do tempo, é a virada de Eras geológicas, é o teatro em estado de feitiçaria, é uma f(r)icção cósmica que cruza no espaço-tempo oceano cretáceo e inteligência artificial, criando uma bomba de imaginação”.

Camila Mota complementa: “Mutação de Apoteose são algoritmos antigos, ancestrais, de insurreição da terra – ciência vegetal, geológica, animal, microscópica, estelar e humana, criando seres metamorfos em contracenação com o algoritmo colonial”. Imperdível, né?

A peça Mutação de Apoteose foi levantada por todas as 70 pessoas do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona por meio de financiamento coletivo. O coro de atuação se multiplicou em coros de produção, captação, mídia tática, direção de arte, figurino e cultivos da horta. Segundo o grupo, “teatro também se planta”.

Mutação de Apoteose

ficha técnica

direção
Camila Mota 

poeta dramaturgø
Cafira Zoé,
devorando a dramaturgia de Os Sertões, de Euclides da Cunha, por Zé Celso, Tommy Pietra e Fernando Coimbra

O CORO 

Abmael Henrique 

Akikànjú (Robson Silva) 

Alexandre Paz 

Alex Augusto 

Amanda Gabriela 

Ana Alice Aguiar

Ana Sette

Anderson Puchetti

André Santana (Lagartixa) 

Anita 

Artur Medeiros

Bianca Terraza 

Bruna Massarelli 

Bruxa Profana Latino-Americana 

Cafira Zoé

Camila Botelho

Camila Fonseca

Camila Mota

Catherine Hirsch 

Clevison 

Corisco Amaré Yndio do Brasil 

Cyntia Monteiro

Cyro Morais 

Danielle Rosa 

Dan Salas 

Débora Balarini 

Domenica Dias

Fernanda Taddei

Flora Sandyá 

Gabriela Costa 

Gii Lisboa 

Gui Calzavara

Guina Santos
Gustavo Lemos 

Helena Toledo

Henrique Pires 

Jennifer Glass 

Joel Carlos Carmo de Jesus  

Jota Guerreiro Vilar 

Jozeffa Duartte

Kelly Campello 

Klausyuka 

Larissa Silva

Leon Oliveira 

Letícia Coura 

Luana Della Crist

Lucifer Kabra 

Maitê Arouca

Marcelo Dalourzi 

Marcelo Drummond

Maria Bitarello 

May 

Moita Matos 

Nash Laila

Odá Silva 

Paula Franco Bicalho

Pedro Felizes

Pedro Levorin 

Pitty Ferreira 

Raphael Calheiros 

Renato Pascoal

Rod Jubelini 

Rodrigo Andreoli 

Sylvia Prado

Tati Rommel

Tetê Purezempla 

Vera Barreto Leite

Vick Nefertiti

Victor Rosa

Vinicius Tardite

Zé Celso

Serviço

mutação de apoteose

temporada: de 27 de maio a 23 de julho de 2023

sexta e sábado 20h – domingo 19h

duração: 2h30

local: rua jaceguai, 520 – bixiga

classificação indicativa: 14 anos


ingressos:

inteira R$ 100 

meia R$ 50 

pessoas moradoras do Bixiga R$ 30 (apenas para compra presencial na bilheteria, com comprovante de residência em nome próprio)

Editado por Miguel Arcanjo Prado

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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