Parque Nacional do Caparaó é tema do Globo Repórter com escalada ao Pico da Bandeira
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Os parques nacionais são patrimônio do Brasil e preservam parte importante de nossa natureza. E em um deles fica um dos topos do Brasil com uma vista deslumbrante que é tema do Globo Repórter desta sexta, 20 de maio, na Globo, após a novela Pantanal: o Parque Nacional do Caparaó, entre Minas Gerais e o Espírito Santo.
Águas que rolam das pedras: esse é o significado da palavra “Caparaó”. Capitaneada pelo repórter Mário Bonella, a aventura pelo parque compreende uma expedição por um verdadeiro paraíso das águas, que concentra exuberantes cachoeiras, poços naturais e corredeiras.
“Nossa vida está assim neste ‘Globo Repórter’: depois de cada entrevista, um mergulho”, avisa o jornalista, que não se intimidou nem com as baixas temperaturas da água: “É cada cenário que o Parque do Caparaó nos revela! Piscina natural de borda infinita, abaixo outra piscina, com água transparente. Só falta a água ser quentinha. Não é, não, ao contrário, é bem fria. Mas um dia de sol assim convida para o mergulho”.
Coprodução da Globo com a TV Gazeta, afiliada do Espírito Santo, o programa apresenta ainda os Guardiões do Caparaó, moradores que vivem nos arredores do Parque Nacional e que têm ação decisiva na preservação da reserva florestal.
Dona Dalva Ringer, especialista em Educação Ambiental, é uma delas. Em comprou uma propriedade que faz limite com o parque. Na época, era um grande pasto, que ela reflorestou. “Tem coisa que tem preço e tem coisa que tem valor. Isso aqui para mim tem um valor imenso que dinheiro nenhum pagaria. Hoje, vivo da propriedade, eu tiro muito mais com ecoturismo”, revela ela.
Manancial de águas
A região é considerada uma grande caixa d’água, que abastece os municípios do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Criado há 60 anos, o parque tem 318 km². O programa revela ainda como pesquisadores têm acompanhado o desenvolvimento dos muriquis, espécie de primatas brasileiros típica da região tidos como os maiores macacos das Américas.
Mário ainda precisou mostrar fôlego para encarar a subida até o Pico da Bandeira, terceiro mais alto do país e mais alto da região Sudeste. Junto da equipe e do guia, ele partiu para aventura pouco depois da meia-noite, para pegar o amanhecer no local.
“Em alguns momentos a gente até pensa, meu deus do céu para que eu estou fazendo isso? Madrugada, um frio danado. Subindo este morro aqui. Mas vai ter uma recompensa. A recompensa vai valer a pena, então, parece que está chegando. Vamos lá, vamos lá”, comentou ele, ainda ao enquanto desafiava a trilha íngreme e a longa caminhada para superar 2892 metros, e poder contemplar um tapete de nuvens que vai das montanhas até o horizonte sem fim.
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Um dos jornalistas culturais mais respeitados do Brasil, Miguel Arcanjo Prado é CEO do Blog do Arcanjo, fundado em 2012, e do Prêmio Arcanjo, desde 2019. Mestre em Artes pela UNESP, pós-graduado em Cultura pela ECA-USP, bacharel em Comunicação pela UFMG e crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Coordena a Extensão Cultural da SP Escola de Teatro e apresenta o Arcanjo Pod. Eleito um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, R7, Record News, Folha, Abril, Huffpost Brasil, Notícias da TV, Contigo, Superinteressante, Band, CBN, Gazeta, UOL, UMA, OFuxico, Rede TV!, Rede Brasil, Versatille, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra o júri de Prêmio Arcanjo, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio Destaque Imprensa Digital, Guia da Folha, e Canal Brasil de Curtas. Ganhou o Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação Nacional ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Governo do Estado de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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