Oficina passa como furacão pelo Mirada e deixa Santos sob impacto e com gostinho de quero mais

 

Juliane Elting em cena de Walmor y Cacilda 64: Robogolpe; em Santos, a Robocopa virou Robovoto; Zé Celso ficou chateado com Engenho do Samba vazio, ao contrário dos cartazes de “ingressos esgotados” – Foto: Jennifer Glass

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Enviado especial do R7 a Santos*

O Teat(r)o Oficina já subiu a serra de volta a São Paulo, mas Santos ainda vive seu impacto. O grupo dirigido por José Celso Martinez Corrêa fez duas apresentações no Engenho do Samba da peça Walmor y Cacilda 64: Robogolpe pelo Mirada, o Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, promovido pelo Sesc.

Pouco antes de embarcar de volta à capital paulista, Letícia Coura, atriz do grupo, conta ao R7 que a nova encenação incorporou o clima pré-eleições e impactou o público. “A Robocopa virou o Robovoto. Walmor y Cacilda reflete cada vez mais o que estamos vivendo”, afirma.

O R7 apurou que uma coisa deixou Zé Celso chateado: apesar de cartazes do Sesc Santos anunciarem que as duas sessões estavam esgotadas, o espaço não lotou em nenhuma apresentação.

A turma do Oficina não entendeu o porquê e ficou com vontade de ter feito um diálogo maior com os moradores da comunidade na qual se apresentou.

Ninguém sabe se foi por isso, mas Zé Celso não apareceu na sede do Sesc Santos, preferindo ficar concentrado com seus atores.

Dança no jantar

Mas estes deram as caras nos espaços de convivência do festival. E sacudiram tudo como um potente furacão. Alguns atores até circularam sem camisa pelo Sesc Santos, arrancando olhares empolgados de muita gente graúda, como o cubano Ariel Rocha e o brasileiro Acauã Sol. Outros fizeram bonito em uma pista de dança improvisada, caso de Danielle Rosa, Tony Reis, Beto Mettig e Alessandro Leivas. Sem contar com a participação especialíssima da cantora Juliana Perdigão na festança.

Os jantares na comedoria do Sesc Santos ficaram animadíssimos com a turma do Oficina. A atriz Juliane Elting foi uma das que puxou uma roda de dança no espaço ao som da DJ Evelyn Cristina, que tocou sucessos da música brasileira em sintonia perfeita com o grupo. “Jantar com DJ é maravilhoso. A gente começou a puxar todo mundo, aí veio gente das outras companhias. Soube que muita gente quando nos viu falou: ai, que bom que chegou o Oficina”, conta ao R7. A reportagem também ouviu a frase.

Gostinho de quero mais

Foi a primeira vez que Juliane esteve em Santos. Ela ficou encantada com a cidade. “Fiquei surpreendida, porque imaginava uma cidade apenas com um porto, repleta de containers e poluição, mas é uma cidade linda, com muito verde. Estou indo para São Paulo com vontade de voltar”, revelou.

Juliane Elting se juntou a Nash Laila e Letícia Coura, outras duas atrizes do Oficina, para ficar mais um dia no festival por conta própria. “Foi uma passagem relâmpago a nossa”, define Nash. “Mas teve coisas incríveis, como o vídeo que o Sesc TV fez com as Cacildas dançando na praia. E o lugar no qual fomos instalados era incrível, apesar de não ter lotado, infelizmente. Mesmo assim, voltamos para São Paulo com gostinho de quero mais”, finaliza.

Fato é que, após a partida do Oficina, nesta quinta (11), os espaços de convivência do Mirada no Sesc Santos ficaram muito mais sem graça.

*O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Sesc São Paulo.

Leia a cobertura do R7 no Mirada

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1 Resultado

  1. Phillipe disse:

    Juliane Elting sai tão charmosa nas fotos! Adoro o penteado dela na foto.

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