Trupe Temdona faz peça Iepe grátis no ônibus
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Eles foram convidados para a sessão especial desta terça pela Trupe Sinhá Zózima, que faz ocupação no terminal com seu ônibus-teatro.
A peça gira em torno do personagem Iepe (André Félix), que vive na Idade Média. Ele gosta de beber e é um camponês que se torna rico de uma forma inesperada. Na verdade, por conta de uma peça armada pelo poderoso Barão (Thais Irentti) e seus serviçais (Rodrigo Sampaio e Rosane Rodrigues).
A obra estreou em 2013 no Polo Cultural Casa de Vidro, em São Caetano do Sul. Ela também esteve no Tusp (Teatro da Universidade de São Paulo) e no Teatro Timotchenco Whebi, em janeiro deste ano.
O diretor da montagem comemora a apresentação no espaço intimista de um ônibus. “Nesta montagem, buscamos aproximar o público da cena, de forma que os espectadores viajem junto com os atores na história de Iepe”, afirma Alcântara.
Iepe
Quando: Terça, 20h. Única apresentação em 22/4/2014
Onde: ônibus da Trupe Sinhá Zózima no Terminal Parque Dom Pedro 2º, no centro de São Paulo
Quanto: Grátis (ingressos distribuídos uma hora antes)
Classificação etária: Livre
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1. Adoro absolutamente o conceito trabalhado pela Trupe Sinhá Zózima. É um pessoal maravilhoso.
2. Retornando a um tema que você tratou: ontem, Feriado de Tiradentes, andando por um “shopping center” (por que não centro de compras?), o placar foi: 3 camisas com bandeira ianque para 1 da Inglaterra (essa era “vintage”). A neocolonização cultural é aqui.
3. Por outro lado, enfim mães e pais estão ficando mais conscientes e finalmente as vendas da boneca Barbie, ícone da cultura norteamericana, estão declinando. Não tenho nada contra a boneca em si, mas o que há por detrás dela: branca, loira, americana, olhos azuis, corpo escultural. E, neste aspecto, faço um “link” com um texto seu sobre a mudança de imagem de Anitta. Shakira era o exemplo de uma beleza latina indomável. Foi só decolar carreira internacional e se radicar na Terra de Tio Sam e como a vemos hoje? Loiríssima, com cabelos ora lisos, ora rebeldes, mas sempre loiríssimos. Alguém ainda duvida do triste legado transmitido e retransmitido pelo que significa a Barbie?