Luizga é novo nome artístico de Luiz Gabriel Lopes, que lança single com francês Izem: ‘Yemamaya’

Luizga é o novo nome artístico do cantor Luiz Gabriel Lopes – Foto: Maria Vaz/Divulgação – Blog do Arcanjo

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

Ele já foi Luiz Gabriel Lopes, LG Lopes e agora resolveu ser simplesmente Luizga. O cantor e compositor que já integrou bandas como Graveola e Rosa Neon — de onde saiu a atual estrela Marina Sena, do hit Por Supuesto —, embarca em novo momento de sua trajetória.

Atualmente radicado em Portugal, o músico que teceu grande parte de sua carreira em Belo Horizonte e também em breve passagem por São Paulo, aposta em misturas sonoras que dialogam com ancestralidades e com o cancioneiro popular. É um dos mais hábeis compositores surgidos na cena mineira no século 21.

Com seu novo nome artístico, Luizga lança parceria com Izem, também o nome simplificado do produtor francês Jérémie Moussaid Kerouanton. 

Luizga e Izem: parceria no single Yemamaya, no clima do verão europeu – Foto: Divulgação – Blog do Arcanjo

Artistas inquietos

Izem já habitou sete países, dois continentes e 15 cidades, tendo criado parcerias que vão da da cabo-verdiana Mayra Andrade à colombiana Jimena Angel, tendo ainda trabalhado com brasileiros como Elza Soares, Josyara e Giovani Cidreira.

Luizga, fundador do Graveola, TiãoDuá e Rosa Neon, circula entre Brasil e Europa, além de múltiplas andanças pela América Latina, e já compartilhou palcos e gravações com nomes como Xangai, Samuel Rosa, Marina Sena, Ceumar, Chico César e Vitor Ramil. Atualmente vive em Portugal, onde se aproximou de Izem na cena independente de Lisboa.

Yemamaya, canção fruto da colaboração da dupla, acaba de sair selo europeu elis records e une em linguagem pop universal, com abordagem solar em consonância com o quente verão europeu, mesclando violões acústicos ao eletrônico e fazendo evidente homenagem a Sarará Miolo, canção do álbum Realce (1979), de Gilberto Gil.

O Blog do Arcanjo descobriu que ambos têm uma paixão em comum: Caetano Veloso e a devoção pela música brasileira dos anos 1970.

Uma vez, Chico César me disse que nunca se sentiu tão paraibano como quando chegou em São Paulo pela primeira vez. Essa distância que nos reposiciona e nos reconecta com aquilo que é intransferivelmente nosso. Era assim que me sentia quando escrevi essa música. Profundamente atravessado pelo sentimento de ser um “moleque do Brasil” cruzando o mundo e expandindo a própria visão, percebendo o mosaico das próprias raízes em perspectiva com o mundão.

Luizga
Cantor e compositor

Editado por Miguel Arcanjo Prado

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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