Vagas para pessoas trans no curso grátis Teatro Decolonial da SP Escola de Teatro

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
A SP Escola de Teatro abre cinco vagas para pessoas trans maiores de 18 anos no curso grátis Teatro Decolonial – Reflexão e Investigação Cênica, ofertado pela Extensão Cultural da instituição. Quem tiver interesse basta preencher aqui o formulário até esta terça, 7 de junho.
O teatro decolonial busca novos meios de pensar e fazer teatro, tentando desconstruir os conceitos sociais e culturais formados dentro do universo artístico.
As aulas acontecerão de 13 de junho a 29 de julho, às segundas, quartas e sextas, das 19h30 às 22h30, na sala R8 da Unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro (Praça Franklin Roosevelt, 210, próximo às estações República ou Higienópolis-Mackenzie do metrô, tel. 11 3775-8600).
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Indicado a maiores de 18 anos, o curso de 64 horas será orientado por Rodolfo García Vázquez, coordenador de Direção da SP, cofundador da Cia. Os Satyros e referência internacional na pesquisa sobre o teatro decolonial. Haverá certificado para concluintes.
Decolonialidade
O conceito de decolonialidade foi criado pelos estudiosos latino-americanos Anibal Quijano e Walter Mignolo e pode ser aplicado tanto no campo teórico quanto em práticas sociais e culturais, tal qual o teatro. No geral, dentro do universo artístico, a ideia busca questionar e repensar os métodos, técnicas e concepções europeias que foram assimilados no Brasil e em outros países da América Latina durante o processo da colonização. Nesse sentido, um dos objetivos do curso é investigar maneiras diferentes e originais de criar teatro e levar os participantes a olhar para o fazer teatral sob um novo prisma.
Orientador
Rodolfo García Vázquez é um dos fundadores do Satyros, companhia de teatro importante na cena cultural paulistana, e já recebeu prêmios nacionais e internacionais. Além de coordenador do curso de Direção da SP Escola de Teatro, maior centro de formação em artes cênicas da América Latina, ele é professor convidado nas Universidades das Artes de Estocolmo e Helsinki, e autor do artigo The Decolonial Directing Approach (A abordagem Decolonial na Direção), recentemente lançado na Alemanha durante o Theatertreffen, maior festival em língua alemã do mundo. Atualmente, o artista cursa doutorado na ECA-USP sobre o tema.
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Respeitado jornalista cultural e crítico de artes do Brasil, Miguel Arcanjo Prado é CEO do Blog do Arcanjo, fundado em 2012, e do Prêmio Arcanjo, criado em 2019. É mestre em Artes pela UNESP, pós-graduado em Cultura pela ECA-USP, bacharel em Comunicação Social pela UFMG e crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Coordena a Extensão Cultural e Projetos Especiais da SP Escola de Teatro e apresenta o Podcast do Arcanjo na OLA Podcasts. Eleito um dos melhores jornalistas de Cultura do Brasil pelo Prêmio Comunique-se por três vezes e recebeu a Medalha Mário de Andrade, maior honraria nas letras do Estado de São Paulo. Passou por Globo, Record, R7, Record News, Folha, Abril, Huffpost Brasil, Notícias da TV, Contigo, Superinteressante, Band, CBN, Gazeta, UOL, Uma, OFuxico, Rede TV!, Rede Brasil, Versatille, TV UFMG e O Pasquim 21. É jurado das premiações Prêmio Arcanjo, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio Destaque Imprensa Digital, Melhores do Ano Guia da Folha, Prêmios ANCEC e Prêmio Canal Brasil de Curtas. É vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação Nacional ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil e Prêmio Governo do Estado de São Paulo – Medalha Mário de Andrade.
Foto: Edson Lopes Jr.
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