Diabo assombra peça carioca e filme argentino
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Capiroto, Sete Peles, Demônio, Satanás, Tinhoso, Inominável, Voldemort, Bols…. digo, Sauron, seja qual for o nome que você dê para o Diabo, ele é tema de dois projetos culturais bem diferentes: uma peça carioca e um filme argentino. O ser fará suas aparições em agosto deste ano como previram alguns místicos, só para complementar o cenário apocalíptico que vivemos! Brincadeiras à parte, o Blog do Arcanjo traz para você informações sobre os eventos:
Capiroto
A peça carioca Capiroto, do autor Rodrigo França, estreia no Teatro Prudential dia 6 de agosto e fica em cartaz até dia 15 do mesmo mês. A obra debate o tema da ideia que temos sobre o diabo de uma forma profunda e interessante. Explicitando as apropriações religiosas que vão mutando e declarando as diferentes formas de pensar e agir como personificações do mal, o espetáculo aborda como a fé, o dinheiro e o poder podem ser usados para matar, excluir e escravizar. Com recortes de classe, gênero, orientação sexual, faixa etária, a peça expõe quais os verdadeiros culpados por isso: uma conversa do Diabo com os Diabos do topo da pirâmide social! Como o próprio autor defende: “Precisamos falar sobre essa tendência do ser humano em terceirizar a maldade que faz”.
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O Diabo Branco
O filme argentino de terror com coprodução brasileira, O Diabo Branco, estreia dia 5 de agosto nos cinemas nacionais e traz uma mistura de elementos tanto dos clássicos filmes de terror quanto dos contemporâneos, mas sempre mantendo o toque e a originalidade latina responsável pela criação do filme. Dirigido pelo argentino Ignacio Rogers, contando com a coprodução do brasileiro André Ristum, o filme foi rodado na província de Tucumán, um local cercado de mata fechada e morros, que foi o local de chegada dos conquistadores e é rodeada de mistérios e folclores ainda muito presentes na região. O filme distribuído no Brasil pela Pandora conta a história de 4 amigos que estão viajando de carro pela Argentina e se tornam reféns de uma lenda que assombra uma cidade após um encontro com um misterioso homem.
Colaborou Moisés Borges
Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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