Fito Páez faz show em Buenos Aires na volta dos espetáculos na Argentina

Por Hernani Natale, da Télam
Sozinho com seu piano e apoiado por um impressionante set munido de canções próprias e alheias que abrigam o grande universo musical do qual se inspira, Fito Páez retomou na quinta (11) o contato face a face com o público, em intimista show oferecido no Teatro Coliseo de Buenos Aires, onde convergiram a celebração do reencontro e o compromisso emocional.
Um homem com Um Piano foi o nome deste espetáculo em que o rosarino integrou algumas composições recentes com clássicos de toda a sua carreira, resgatou joias antigas e reavaliações de algumas canções que surgiam em tempos em que os seus discos passavam despercebidos.
Mas a apresentação também se caracterizou por um repertório que apresentava o universo musical vital de Fito, com apelos diretos a grandes artistas como Charly García, Carlos Gardel, Ástor Piazzolla (cujo centenário de nascimento foi celebrado naquele dia), Bob Dylan, que escolheu reverter, e Luis Alberto Spinetta, presente por meio de uma homenagem sutil.
A sensibilidade crua compartilhada pelo artista e seu público durante o longo ano sem ver seus rostos, o espírito de celebração e o formato solo escolhido, com sua consequente liberdade para fazer variações e brincar com os climas, prepararam o terreno para esta substancial crítica musical.
“Não sabem como me preparei para este concerto; como nunca antes”, confessou o músico aos fãs. Entre as canções do repertório estiveram Tumbas de la Gloria, Mariposa Technicolor e El Vestido y Un Amor, encerrando com Y Dale Alegría a Mi Corazón.
“Um homem com um piano” foi repetido na sexta, (12) e voltará ao Teatro Coliseo de Buenos Aires nos dias 17 e 18 de março, diante do sucesso de venda de ingressos.
Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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