O Retrato do Bob: Rodrigo Jerônimo promete um 2020 Afro Apocalíptico

O ator, diretor e dramaturgo Rodrigo Jerônimo em retrato de Bob Sousa 2019 – Foto: Bob Sousa @bobsousa – Coluna @miguel.arcanjo UOL

Após um 2019 movimentado, com direito a temporada paulistana com o rapper Djonga do musical “Madame Satã”, do qual é dramaturgo e diretor, o artista mineiro Rodrigo Jerônimo já prepara novidades para o ano que virá. O fundador do Grupo dos Dez finaliza, ao lado de seu parceiro criativo Marcos Fábio de Faria, o projeto “Afro Apocalíptico”. Trata-se de uma série de ações no âmbito das artes cênicas e da literatura. Serão três peças encenadas em 2020 que já estão com estreia programada para o mês de março. As obras escritas por Marcos Fábio de Faria contam na equipe com nomes como Titane, Bia Nogueira, Rodrigo Cohen e Italo Tadeu. São elas “Rueiros”, em parceria com o coletivo Fio Cena, “Filofobia”, em parceria com o Grupo In-Cena de Teatro, e “Por Onde Anda Baquaqua”, solo de Rodrigo Jerônimo. As peças integrarão ainda um ensaio literário ficcional a ser publicado pela Série Aquilombo. Como aquecimento, o artista faz a estreia da performance “In Maison”, que acontecerá de 20 a 24 novembro de 2019 na exposição do artista Maloka em São Paulo, e nesta quinta (14), participa da roda de conversa “Por Que Ir a Público Hoje?” dentro do projeto Ceníssima no Centro Cultural UFMG, em Belo Horizonte. Faz muito bem.

Nota do colunista: Durante este novembro, Mês da Consciência Negra, a coluna O Retrato do Bob retrata exclusivamente artistas negros contemporâneos.

Bob Sousa é fotógrafo, mestre em Artes pela UNESP, pesquisador, crítico e jurado de Artes Visuais da APCA. É autor do livro “Retratos do Teatro” (Ed. Unesp), no qual eternizou grandes nomes as artes cênicas. Desde 2012, retrata grandes nomes das Artes em O Retrato do Bob com exclusividade para Miguel Arcanjo. Produção: Daniela Hamazaki.

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