O Retrato do Bob: Phedra D. Córdoba, a diva automática

Phedra D. Córdoba (1938, Havana, Cuba - 2016, São Paulo, Brasil) - Foto: Bob Sousa

A diva automática Phedra D. Córdoba (1938, Havana, Cuba – 2016, São Paulo, Brasil) – Foto: Bob Sousa

Foto BOB SOUSA
Por MIGUEL ARCANJO PRADO

O que será do teatro brasileiro sem Phedra D. Córdoba? Sem ela falta glamour, falta brilho, falta força, falta gesto, falta olhar, falta presença, falta bronca, falta história, falta riso, falta carisma, falta amor, falta tudo. Ah, que falta Phedra nos faz. Nossa filha da Rainha dos Raios saiu de cena há tão pouco, e o buraco já é enorme, imenso, em todos nós, perdidos em meio à tempestade de sua ausência. Mas é preciso levantar os olhos, seguir em frente, como ela sempre fez. A cubana que o Brasil mais amou saiu de cena como entrou: no palco, na gloria, ovacionada após uma grande performance. É com isso que ficamos. E não poderia ser diferente. Afinal, Phedra sempre foi a nossa Diva Automática. E continuará sendo. Com a dramaticidade que ela nos ensinou, cantemos juntos, mantendo Phedra viva em todos nós: colibri, jatobá, loba! Porque uma diva não morre jamais.

*BOB SOUSA é fotógrafo e mestre em Artes Cênicas pela Unesp. Autor do livro Retratos do Teatro, publica sua coluna O Retrato do Bob toda segunda-feira aqui no site.

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