O Retrato do Bob: Maria Carolina Dressler, audaz
Foto de BOB SOUSA
Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Maria Carolina Dressler prefere fazer a temer. Atualmente, discute no palco o dilema existencial da mulher-macaco no monólogo Monga (leia crítica), em cartaz no Teatro Ágora, em São Paulo, com direção de Juliana Sanches, que construiu a dramaturgia a seu lado. Um convite à reflexão sobre o diverso e o respeito ao outro. Formada atriz pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul e também com graduação em educação física pela Universidade Paulista, gosta de misturar arte e corpo. Articulada, circula entre companhias importantes da cena brasileira, como o Grupo XIX, com o qual fez a aclamada peça Estrada do Sul, com direção do italiano Pietro Floridia, com o qual já havia trabalhado em O Castelo e que supervisionou Monga. Também circula com a Kiwi Cia. de Teatro, atuando nas montagens Carne e Três Movimentos, e já integrou na Cia. Estável de Teatro. E ainda ministra aulas de teatro no Colégio Mackenzie. Sua trajetória expõe o ecletismo da artista que atuou em peças como Hoje Tem Mazzaropi, de Mario Viana e direção de Hugo Coelho, e Bodas de Sangue, de Federico García Lorca e direção de Seme Lufti. Porque gosta de ousadia. Afinal, Maria Carolina Dressler é audaz.
Monga
Avaliação: Bom
Quando: Sábado, 21h; domingo, 19h. 40 min. Até 11/5/2014
Onde: Teatro Ágora (r. Rui Barbosa, 672, Bela Vista, São Paulo, tel. 0/xx/11 3284-0290)
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Classificação etária: 12 anos
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Muito respeito por ela. Eu fiquei encantado com a proposta de MONGA desde quando o blog noticiou o início do projeto.