Na Casa do Rio Vermelho conta vida de Zélia Gattai e Jorge Amado no Festival Arena B3

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
A peça Na Casa do Rio Vermelho, sobre a famosa residência dos escritores Jorge Amado e Zélia Gattai em Salvador, fará duas sessões no Festival Arena B3, no centro de São Paulo. As apresentações estão marcadas para 24 de agosto, às 15h e às 18h, na Arena B3, no centro histórico paulistano. Inspirada no livro homônimo de Zélia Gattai, a peça traz Luciana Borghi como a escritora paulistana, relembrando sua vida ao lado das grandes personalidades do século 20. Pela famosa residência, hoje um memorial aberto à visitação pública, passaram nomes como Harry Belafonte, Pablo Neruda, Vinícius de Moraes, Sônia Braga, Glauber Rocha, Tom Jobim, Jean-Paul Sartre, João Ubaldo Ribeiro, Mãe Senhora, Pierre Verger e Carybé, entre outros. “Eu me mudei para Bahia com a finalidade de estudar a vida da Zélia e Jorge. Entrevistei amigos, criei laços com os seus netos; até que a presidente da Fundação Jorge Amado convidou o espetáculo para estrear no centenário da Zélia, que foi em 2016, na própria casa deles, o memorial”, diz a atriz, lembrando que a música é presença certeira na peça. “Paloma Amado disse que sabia como estava o humor de sua mãe pela música que ela estava cantando. Se a Zélia estivesse cantando ópera, era porque o dia estava tenso”, conta. “A encenação é realista, histórica. O espetáculo segue uma cronologia, que vai desde o primeiro encontro do casal, na década de 40, até a despedida de Zélia Gattai da casa do Rio Vermelho, onde está tomando providências para fazer da casa, um memorial”, conta o autor e diretor Renato Santos. Imperdível. Em tempo: Zélia Gattai foi madrinha deste jornalista que vos escreve. Viva Dona Zélia, a menina eternamente atrevida!

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Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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