Glória Maria: ‘Negras é que precisam ser adotadas’; lembre entrevista exclusiva a Miguel Arcanjo Prado

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

Glória Maria Matta da Silva concedeu longa entrevista exclusiva ao jornalista Miguel Arcanjo Prado em setembro de 2009. Na época, a respeitada jornalista carioca completava 35 anos de carreira, encerrava seu período de dois anos sabático na Globo e havia acabado de adotar suas duas filhas, Maria e Laura, na Bahia, onde estava morando em um apartamento alugado no bairro da Barra, em Salvador, de onde conversou por telefone. Em homenagem a Glória Maria, o Blog do Arcanjo publica a conversa na íntegra — a entrevista foi publicada, originalmente e em partes, no portal R7. Leia com toda a calma do mundo.

Glória Maria acertou com a Globo a sua volta à TV. Em janeiro de 2010, chega ao fim os dois anos de suas férias sabáticas. Prestes a completar 35 anos de profissão, a jornalista se tornou o maior ícone feminino do telejornalismo brasileiro. Estreou como repórter em 1971, mas só mostrou seu rosto na TV em 1974. No Jornal Nacional, foi a primeira repórter a entrar ao vivo. Glória coleciona feitos como ter sido a primeira jornalista estrangeira a entrevistar, em 1977, o então recém-eleito presidente dos EUA Jim Carter. Também foi a primeira mulher a cobrir uma Guerra, a das Malvinas, para uma TV brasileira. A jornalista também cobriu Copas e Olimpíadas, além de ter estado em lugares que vão do Saara à Lapônia. Nesta parte da entrevista exclusiva ao R7, ela fala sobre sua volta, conta que tem recebido propostas de outras emissoras e comenta os boatos de que teria saído do Fantástico para dar espaço a uma apresentadora mais jovem, Patrícia Poeta.

Glória Maria apresenta o Fantástico: melhor e mais carismática apresentadora da história do dominical da Globo – Foto: Divulgação – Globo – Blog do Arcanjo

Miguel Arcanjo Prado – Foi especulado, no momento da sua saída do Fantástico, que o programa precisava de uma apresentadora mais jovem, que isso poderia subir a audiência. O que você achou de a audiência do Fantástico ter caído após sua saída [o dominical da Globo caiu de 28 pontos de média anual em 2007, último ano em que Glória o apresentou, para 24 pontos na média anual de 2009 até agosto]?
Glória Maria –
Acho que isso você tem de perguntar para a TV Globo. Com certeza, essa história de apresentadora mais jovem não tem nada a ver. Falaram isso de maldade e de inveja. E a mentira tem perna curta. Eu saí por livre e espontânea decisão. Negociei um ano com o [Carlos Henrique] Schroder [diretor de jornalismo da Globo] para sair. Acho que não foi preciso muito tempo para ficar provado que essa história de que apresentadora mais jovem subiria audiência era uma balela. Porque se isso fosse uma coisa certa, a audiência do programa estaria bombando, estaria tudo maravilhoso…

Miguel Arcanjo Prado – Você acha que ainda tem lugar para você na Globo?
Glória Maria –
Claro que tem. Tem o Jornal Nacional, tem o Fantástico. Tem a reportagem. Tem horário no domingo, no sábado. É só a gente chegar que dá para fazer. Afinal, não tem nada que está bombando, bombando…

Miguel Arcanjo Prado – O que você pretende fazer na volta à Globo?
Glória Maria –
Vou fazer o que eu sempre fiz: jornalismo. Nunca deixei, nesses 34 anos de Globo, de fazer jornalismo um dia sequer. Fiquei 18 anos no Jornal Nacional. Fiz dez anos o Fantástico. Fiz Jornal Hoje, Globo Repórter. Então, quando eu voltar, vou fazer a mesma coisa. Já estamos tendo reuniões. Estamos conversando para ver como é que vai ser. Acho que eles querem fazer alguma coisa, mas ainda não tenho nada fechado.

Miguel Arcanjo Prado – Você sairia da Globo para ir para uma outra emissora?
Glória Maria –
Ai… Olha, Miguel, a verdade é a seguinte: nunca pensei em ter duas filhas e hoje estou criando duas crianças. Nunca digo: “dessa água não beberei”. Tudo que tenho profissionalmente eu devo à Globo. É minha segunda família, tanto que me deram esses dois anos sabáticos. Mas é aquele negócio: eu recebi e tenho recebido propostas, graças a Deus. Mas nunca aceitei. Até agora nada me seduziu. Mas…

Miguel Arcanjo Prado – Seu contrato com a Globo vai até quando?
Glória Maria –
Ele vai até 2012. Então, se quiser me levar teria de romper esse contrato.

Miguel Arcanjo Prado – Você pensa em deixar a TV?
Glória Maria –
Na hora em que eu tiver de parar de trabalhar, eu deixo. Mas ainda não está na hora. Ainda tenho muita coisa para fazer. Ainda tenho uns 20 anos de profissão mais ou menos.

Miguel Arcanjo Prado – Você não tem vontade de fazer um talk show, como uma espécie de Oprah Winfrey brasileira?
Glória Maria –
Todo mundo diz que eu sou a Oprah brasileira, mas eu acho que ela que é a Glória Maria americana. A única diferença entre nós é que ela ganha um caminhão de dinheiro e eu, não. Hoje, eu só quero saber de cuidar das minhas meninas… Mas sabe-se lá, né? Se for uma coisa que me seduza, eu toparia. Tem de ter um desafio, uma coisa nova. Fazer talk show não é novidade. Só se eu conseguir fazer de uma maneira nova. Tenho orgulho de ter sido pioneira em todas as coisas do jornalismo. Sempre fui uma mulher que abriu caminhos. Fui a primeira negra e única apresentadora que ficou dez anos no Fantástico. Também fui a única que pediu para sair. Portanto, se for para fazer algo que todo mundo faz, eu estou fora!

Miguel Arcanjo Prado – O que você vai achar se te colocarem de repórter?
Glória Maria –
Eles me pagam para trabalhar. Então, quem decide o que eu vou fazer, se é apresentar ou fazer reportagem, são eles. Além disso, outras funções estão no meu contrato, como editar, produzir. Eu sou jornalista. Eles sabem muito bem o que eu dei para a TV Globo nesses anos todos em termos de credibilidade. Espaço para mim nunca faltou.

Glória Maria com as filhas, Laura e Maria, adotadas em 2009 – Foto: Divulgação – Globo – Blog do Arcanjo

“Você acha que eu adotaria duas branquinhas?”, diz Gloria Maria

Glória Maria lutou um bocado para chegar onde está. Filha do alfaiate Cosme da Silva e da dona de casa Edna Matta, entrou na Globo como estagiária, no começo dos anos 1970. Para pagar a faculdade de jornalismo na PUC-Rio, trabalhou como telefonista da Embratel. Nesta parte da entrevista exclusiva, ela fala sobre sua relação da Bahia, onde vive desde janeiro, a situação do negro no país, e o que pensa da protagonista da novela das oito ser a negra Taís Araújo. Quando questionada se suas filhas são negras, ela respondeu sem pestanejar: “É lógico. Você acha que eu adotaria duas branquinhas?”. Confira.

Miguel Arcanjo Prado – Você, morando em Salvador, está mais baiana do que carioca?
Glória Maria –
Olha, eu me aproximei da Bahia quando fiz um Globo Repórter em 1988 sobre os cem anos da abolição da escravatura, no qual eu mostrei a situação do negro no Brasil. Acabei descobrindo por linhas tortas que tenho origem baiana. Meus tataravós vieram da Bahia. Então, tenho uma ligação de alma, de ancestralidade.

Miguel Arcanjo Prado – Qual a sua religião?
Glória Maria –
Sou católica apostólica romana. Fiz comunhão e sou batizada. Mas também tenho uma ligação com o candomblé. Tenho a mãe Stella [de Oxóssi, ialorixá do terreiro Axé Opô Afonjá, em Salvador] como minha mentora espiritual. Então minha ligação com a Bahia é muito profunda.

Miguel Arcanjo Prado – O que você acha de termos uma atriz negra, Taís Araújo, como protagonista da novela das oito da Globo?
Glória Maria –
Acho a Taís o máximo. Somos amigas e a considero muito talentosa. Está onde merece. Acho que o que ela está fazendo agora na dramaturgia o que eu fiz no jornalismo. Claro que cada uma do seu jeito. Ela está abrindo caminhos como eu abri.

Miguel Arcanjo Prado – Você acha que a situação do negro melhorou?
Glória Maria –
Melhorou, mas ainda tem muita coisa a ser feito. A gente sofreu tanto esses anos todos até chegar esse momento, com Barack Obama [presidente dos EUA], em que podemos respirar, né?

Miguel Arcanjo Prado – Suas filhas são negras?
Glória Maria –
É lógico! Você acha que adotaria duas branquinhas [risos]?

Miguel Arcanjo Prado – Não.
Glória Maria –
Primeiro, você sabe, Miguel, eu fiz trabalho com crianças abandonadas. E, lá nos abrigos, você descobre que a maioria das crianças que precisa é negra. Porque todo mundo só quer adotar menina branca de até um ano. É aquele negócio: eu não escolhi, elas me escolheram. Nunca iria passar pela minha cabeça adotar criança branca. Não é por discriminação. É porque, primeiro, sou negra. Segundo, porque as negras é que precisam ser adotadas. Aí eu iria adotar o quê?

Miguel Arcanjo Prado – Você tem medo de que suas filhas sofram preconceito?
Glória Maria –
Elas vão ter uma vantagem que eu não tive. Vão crescer esclarecidas, com consciência e com orgulho da mãe que elas têm. Vão ter um exemplo de uma mulher batalhadora e vencedora dentro de casa. Elas partem com uma certa vantagem em relação à minha história.

Glória Maria no começo da carreira na Globo – Foto: Divulgação – Blog do Arcanjo

“Dei banho, troquei fralda, limpei cocô”, diz Glória Maria

Glória Maria vive em Salvador desde janeiro de 2009. Ela só pretende voltar a seu apartamento no Leblon, no Rio, atualmente em reforma, em novembro. Mas não volta sozinha e, sim, acompanhada por suas duas filhas, Maria, de um ano e nove meses, e Laura, de nove meses, ambas adotadas na Bahia, em julho deste ano. A jornalista conversou com exclusividade com o repórter Miguel Arcanjo Prado, por telefone, do apartamento que alugou na Barra, bairro nobre soteropolitano. A conversa foi entremeada por choros e falas das duas meninas e por declarações de amor da nova mãe. Nesta parte da entrevista, Glória fala sobre adoção e maternidade.

Miguel Arcanjo Prado – Como está sendo viver em Salvador da Bahia?
Glória Maria –
Estou aqui desde janeiro. Vim para trabalhar voluntariamente com crianças pobres e abandonadas. Desde janeiro, comecei a frequentar abrigos e instituições. Dei banho, troquei fralda, limpei cocô de bebê. Fiz palestras com adolescentes, levei minhas matérias e mostrei para eles. Me senti fazendo o que estava a meu alcance. Fiquei fazendo isso até julho, quando adotei minhas filhas. Desde então, meu tempo está todo voltado para elas.

Miguel Arcanjo Prado – Você é conhecida por sempre ter sido uma mulher independente. As meninas mudaram isso?
Glória Maria –
Sempre fui e sempre vou ser independente. Sempre tive criança na minha vida, só que dos outros. Agora, essas duas são minhas. Antes, eu dedicava 90% do meu tempo ao meu trabalho. Agora, esse período sabático me possibilitou que eu me dedicasse 100% a elas. Atualmente, não tenho vida exterior [risos]. Estou voltada para o mundo interior. Está tudo tão maravilhoso, estão tão feliz. Minha vida está tão plena e iluminada, sabe?

Miguel Arcanjo Prado – O que levou você a escolher essas duas meninas?
Glória Maria –
Eu não escolhi. Aí é que está. Eu não tinha a menor intenção de adotar. Foram elas quem me escolheram. Quando as conheci, uma tinha um mês e a outra tinha nove meses. Elas me elegeram no meio de um monte de crianças do abrigo, todas carentes e querendo atenção. Elas me fisgaram e me pegaram para elas. Eu sou muito religiosa e tenho uma fé enorme. Então eu digo: foi coisa de Deus.

Miguel Arcanjo Prado – Quais valores você pretende passar para suas filhas?
Glória Maria –
Eu quero criá-las dentro dos valores da união, da generosidade e da harmonia. Elas são duas irmãzinhas lindas. Quero dar a elas valores de verdade. Não quero dar valores materiais. Quero passar um sentimento de amor.

Miguel Arcanjo Prado – Você conta com algum tipo de ajuda?
Glória Maria –
Sim, porque é a mesma coisa de ter filhos gêmeos. A Laura já está começando a engatinhar e a Maria já anda e fala “mamãe”. Elas são tão pequenininhas! Tenho duas babás e uma senhora que me ajuda no apartamento. Também tenho uma vizinha, a Luiza, que tem uma filha de três anos. Ela me passa a experiência de mãe, coisa que nunca tive. Quando uma delas tem febre, eu interfono correndo para a Luiza.

Miguel Arcanjo Prado – Você acha que essas crianças vieram na hora certa na sua vida?
Gloria Maria –
Eu tenho certeza disso. Elas vieram na hora em que eu estava inteira para recebê-las. Tudo que eu tinha de fazer na vida eu fiz. Dentro do jornalismo, fiz todas as reportagens que um repórter sonha em fazer. Sou reconhecida profissionalmente, tenho credibilidade. No plano profissional, sou uma pessoa inteira. Como ser humano, eu acho que sou uma pessoa cada vez menor. Ano passado eu fui para a África, depois fui para a Índia, sempre fazendo trabalhos voluntários, com monges, mendigos, crianças. Isso me fez crescer e chegar nesse momento de plenitude em que estou me sentindo cada vez melhor.

Miguel Arcanjo Prado – Você chegou a dizer, quando tirou o período sabático, que pretendia gravar um disco e escrever um livro. Como estão esses projetos?
Glória Maria –
O disco está adiado, porque nao deu tempo para fazer aula de música. Eu viajei direto. Mas o livro eu estou escrevendo. Tenho contrato já assinado com a editora Nova Fronteira. Não sei se vou conseguir terminar até o fim do ano. Meu prazo era o fim deste mês, mas vou ter que adiar mais um pouco, talvez mais uns dois meses. Quando assinei, não imaginava que teria duas crianças.

Glória Maria – Foto: Divulgação – Globo – Blog do Arcanjo

‘Se eu pudesse, eu negociava mais uma licença-maternidade’, diz Glória Maria

Miguel Arcanjo Prado – Como voltará ao trabalho com as meninas ainda tão pequenas?
Glória Maria –
Se eu pudesse eu negociava mais uma licença maternidade. Mas eu tenho de voltar. Eu renovei até 2016. Porque ia terminar em 2012, mas aí eles pediram para já antecipar a renovação.

Miguel Arcanjo Prado – São 35 anos já de Globo. Pensou em sair?
Glória Maria –
É muito tempo. 35 anos é uma vida. E aí eu acho que assim: quando você quer muito dinheiro, quer poder. Eu tenho uma relação profunda de profissionalismo e de amizade com a Globo. Não tem como, não dá. Para mim é muito difícil ir para outro lugar. Eu até queria, para me libertar, porque a vida inteira eu trabalhei lá, mas até agora eu não consegui. Eu tento, mas eu não consigo [risos].

Miguel Arcanjo Prado – Você toparia trabalhar no fim de semana?
Glória Maria –
Não, sábado e domingo nunca mais. Sábado e domingo é para as minhas filhas. Eu trabalhei dez anos direto só tendo fins de semana nas férias. Nunca mais. Chegava lá na televisão meio-dia e saía meia-noite. Viajava segunda, voltava sexta ou sábado, ia para a ilha de edição e editava a matéria e domingo estava lá ao vivo.

Miguel Arcanjo Prado – Vai viajar menos então?
Glória Maria –
Eu vou cortar viagens em 80%. Eu já fiz quase tudo que eu queria. Agora eu quero viajar o mínimo possível e é isso que eu estou negociando. Tudo é bárbaro na maternidade.

Miguel Arcanjo Prado – Vou insistir: eu ainda acho que é um desperdício a Globo não dar a você um programa só seu, tipo um talk show.
Glória Maria –
Todo mundo quer que eu tenha um programa, mas eu não pensei nisso ainda. Estou pensando nas meninas. Acho que até dezembro, quem sabe a gente chega a essa conclusão. Por enquanto, eu só quero elas. Laura e Maria e tem um G da mamãe aqui no meio.

Miguel Arcanjo Prado – Você faz questão de manter a sua privacidade. Vai preservar suas filhas dos holofotes?
Glória Maria –
Enquanto puder preservá-las eu vou. Só vou chegar no Rio no fim do ano. Elas não vão ficar a vida inteira escondidas. Eu estou ainda terminando o processo de adoção. Acho que quantos menos expô-las, melhor. É por elas, não é por mim. Por mim eu queria mostrar, porque eu sou uma mãe coruja.  Elas são lindas. Mas por enquanto não dá.

Miguel Arcanjo Prado – Como estão Maria e Laura?
Glória Maria –
A Maria só fala mamãe e a Laura tem nove meses. Enquanto puder tê-las comigo eu vou ter. A Maria vai fazer dois anos em dezembro, e em fevereiro ela entra na escola. Por enquanto, é a escola da mamãe. Ela ta fazendo natação e música na Bahia.

Miguel Arcanjo Prado – Você é muito vaidosa?
Glória Maria –
Eu não tenho preocupação com isso, sempre fiz minha própria maquiagem, mas é claro que gosto de estar bonita, com unha feita, cabelo arrumado. Mas, olha, Miguel, pra você ter uma ideia, hoje estou hoje de cara lavada. Eu não tenho mais essas preocupações. Nunca botei botox, nunca fiz plástica.

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Jornalista cultural influente e respeitado no Brasil, Miguel Arcanjo Prado é CEO do Blog do Arcanjo, fundado em 2012, e do Prêmio Arcanjo, desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Coordena a Extensão Cultural da SP Escola de Teatro e apresenta o Arcanjo Pod. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, R7, Record News, Folha, Abril, Huffpost Brasil, Notícias da TV, Contigo, Superinteressante, Band, CBN, Gazeta, UOL, UMA, OFuxico, Rede TV!, Rede Brasil, Versatille, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra o júri de Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Prêmio Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil de Curtas. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação Nacional ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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