Carolina Dieckmann em Tropicaliente: ‘Tinha a inocência de Açucena’ | Entrevista do Arcanjo

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
A atriz Carolina Dieckmann lembra que era uma garota inocente quando deu vida a Açucena na novela Tropicaliente, em 1994. A trama está de volta no streaming, disponível no Globoplay. Em entrevista ao Blog do Arcanjo, ela lembra o trabalho. Leia com toda a calma do mundo.
Blog do Arcanjo – Quais são suas maiores lembranças de Tropicaliente?
Carolina Dieckmann- A novela era tão linda, o elenco era tão querido, as lembranças que eu tenho são muito boas. Toda a equipe sempre cuidando de mim e se preocupando. Até porque eu contracenava com atores muito experientes, Herson Capri, Regina Dourado, Stênio Garcia, Carla Marins, Selton, que já era ator desde criança… Eu adoro a novela, adoro o clima praiano, o jeito da Açucena…
Blog do Arcanjo – Quais são as principais características da personagem?
Carolina Dieckmann- A principal característica dela é a inocência. Naquela época eu tinha isso de parecido. Eu tinha uma inocência e uma curiosidade sobre as coisas que eu acho que serviam muito à personagem.
Blog do Arcanjo – Você tem diversos papéis marcantes na sua trajetória. A Açucena é um deles?
Carolina Dieckmann- Sim! A novela fazia muito sucesso e a Açucena também, até hoje as pessoas falam muito comigo sobre ela. Dizem “Eu era muito apaixonado pela Açucena.”, “Açucena era meu crush da adolescência.”. As pessoas têm um pouco dessa relação com a Açucena, e as meninas também queriam fazer as tranças dela, usar as cores no cabelo, o colarzinho de osso que ela usava era um hit.
Blog do Arcanjo -Você gosta de rever os trabalhos que fez? Está com expectativa para assistir novamente à Tropicaliente no Globoplay?
Carolina Dieckmann- Eu adoro assistir aos meus trabalhos. Eu sempre vejo as minhas personagens, procuro não ter uma visão crítica, eu vejo como uma parte da minha vida, um pedaço da minha história que precisou ser exatamente do jeito que foi, para que eu chegasse até aqui e do jeito que eu cheguei. Eu vejo com muita naturalidade, pois era um momento da minha vida. Então, ela, especialmente, é uma personagem que eu vou gostar muito de poder rever para me rever de alguma maneira através dela.
Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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