Veja sete imagens que foram destaque no 28º Festival de Curitiba
O 28º Festival de Curitiba chega ao fim neste domingo (7) após 13 dias de efervescência nos palcos da capital paranaense com mais de 2.500 artistas em mais de 400 espetáculos. Como já virou tradição, o Blog do Arcanjo no UOL propôs aos sete fotógrafos que registram a festa do teatro que elegessem a sua imagem favorita. Veja, a seguir, quais retratos Annelize Tozetto, Daniel Sorrentino, Humberto Araújo, Lina Sumizono, Nilton Russo, Rodrigo Leal e Virginia Benevenuto escolheram.
Fotógrafa: Annelize Tozetto
Peça: “Negro Não Nego”
Acompanho a vida da Loara Gonçalves desde quando ela nasceu. Dividimos inúmeras memórias de infância entre aniversários, natais, anos-novos, cafés da tarde na casa de nosso avô. Nós que temos laços de coração entre nós e entre os nossos escolhemos o caminho das artes para nos expressarmos. Eu vi a pequena Tuiuiú se tornar uma gigante nos palcos. Esse momento durante “Negro Não Nego” é tão visceral, é tão calcada na história de vida que eu conheço que fica impossível não se emocionar. Evoé!
Fotógrafo: Daniel Sorrentino
Peça: “Cartografias do Eu”
As cores têm forte impacto em qualquer imagem. Podem dar a noção de calor ou frio, noite ou dia. Elas se fundem com o cenário e chegam auxiliam na transmissão da emoção de cada imagem. Esta imagem mostra o momento em que o personagem deixa de sentir toda a emoção calorosa que a família proporcionaria se não fosse destruída por suas tragédias internas. A pessoa passou a ser triste e apática, vivendo em noite eterna.
Fotógrafo: Humberto Araújo
Peça: “Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido”
A parte mais difícil em uma imagem é registrar a emoção certa, no momento certo. Quando o cenário é minimalista, a luz conta uma história toda especial. Claro sobre o escuro, simples assim.
Fotógrafa: Lina Sumizono
Peça: “Todos os Sonhos do Mundo”
Ivam Cabral, em seu monólogo, narrou circunstâncias de sua vida de tempos muito difíceis de uma forma tão singela, tão simples que nos fez repensar e refletir sobre nossa condição de vida e mostrar de que independentemente de como ela possa ser ou foi, pode ser vivida com suavidade e leveza. Ivam é incrível!
Nada melhor do que uma luz certa, isolada, para fazer o recorte da imagem que queremos usar para contar uma história. Todas as atenções se focam naquele momento, que guardamos para a eternidade com um único clique.
Narrando o que pode ter sido o primeiro assassinato homofóbico de Belo Horizonte, inicia-se o espetáculo mineiro “Projeto Maravilhas”. A peça mostra as fraquezas e potencialidades do universo LGBTQI+ por meio de experiências reais vividas pelo seu elenco.
Enviado especial a Curitiba, no Paraná, o colunista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do 28º Festival de Curitiba.