Conheça a cantora escolhida por Jorge Drexler para abrir seu show em SP
Sílvia Pérez Cruz: a espanhola foi a escolhida por Drexler para abrir seu primeiro show em SP – Foto: Papo Waisman/Divulgação – Blog do Arcanjo/UOL
Por Miguel Arcanjo Prado
O público que chegou mais cedo à Casa Natura Musical, em São Paulo, para o show do uruguaio Jorge Drexler nesta sexta (13) teve a sorte de uma agradável surpresa: um íntimo concerto de abertura, a cargo da cantora espanhola Sílvia Pérez Cruz, escolha do próprio Drexler.
Aos 35 anos, ela nasceu em Palafrugell, na Catalunha, e atualmente vive em Barcelona. Filha dos músicos Càstor Pérez Diz e Glòria Cruz i Torrellas, ela também é atriz premiada no teatro e no cinema, onde foi eleita revelação na Espanha por sua atuação no longa “Cerca de Tu Casa”, que também lhe deu o Prêmio Goya de melhor música original para “Ai Ai Ai” no ano passado.
Antes do show paulistano de Drexler, com voz potente, profunda e serena, Sílvia cantou, na companhia de seu próprio violão, canções de seu repertório em espanhol e em catalão, passando por ritmos como o flamenco, o fado, o folk e o jazz. Ela também dialogou com o Brasil, cantando, por exemplo, o samba “Dança da Solidão”, de Paulinho da Viola, famoso na voz de Marisa Monte.
Completamente encantado pela colega, Drexler disse que Sílvia é atualmente a maior voz na Espanha e falou que ela abria hoje seu show, mas que, daqui a dois anos, seria ele quem cantaria na abertura de um show de Sílvia Pérez Cruz.
Forte química musical
Ela voltou ao palco ao lado do uruguaio para fazerem dueto em “Salvavidas de Hielo”, que dá título ao disco e à turnê recente do compositor. Durante a canção, os dois demonstraram forte química musical. Sílvia ainda retornou ao palco ao fim, no bis, para se juntar à banda como percussionista.
Neste sábado, Sílvia não poderá repetir a participação no show de Drexler, já que tem sua própria apresentação. Ela canta na Casa de Francisca, no centro paulistano, a partir das 22h, com ingressos esgotados. Na quarta (18), se apresenta no Rio, na Blue Note.
Pelo jeito, a moça já é querida não só por Drexler como por muita gente por aqui.
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