Com contrato renovado na Globo, Gianecchini encerra Festival de Curitiba

Reynaldo Gianecchini no 27º Festival de Curitiba, onde apresentou a peça “Os Guardas do Taj” – Foto: Annelize Tozetto/Divulgação – Blog do Arcanjo/UOL

Por Michele Marreira, em Curitiba*
Colaboração para o Blog do Arcanjo

Com público total de 215 mil pessoas em 2,2 mil apresentações, o 27º Festival de Curitiba chegou ao fim neste domingo (8) com apresentação da peça “Os Guardas do Taj”. A obra tem Reynaldo Gianecchini como protagonista. O ator acaba de renovar seu contrato com a Globo por quatro anos e contracena no espetáculo com Ricardo Tozzi, o coronel Xavier da novela “Orgulho e Paixão”, sob direção de João Fonseca e Rafael Primot.

A peça fez temporada de sucesso em Portugal em 2018 e em São Paulo até o fim de semana passado antes de aportar na capital paranaense, de onde segue para temporada no Rio a partir de maio. Em duas concorridas apresentações que aconteceram neste final de semana no Teatro Guaíra, o espectador pôde conferir a emblemática história de dois guardas imperiais que recebem a dura missão de vigiar um dos monumentos históricos mais importantes da humanidade: o indiano Taj Mahal.

Engana-se quem pensa que a peça escrita pelo dramaturgo americano Rajv Joseph gira em torno do famoso monumento indiano. Sentimentos como o amor, amizade, lealdade, angústia e dor são elementos determinantes na condução do enredo.

“É um texto contemporâneo que atinge vários públicos. Não é algo leve, mas há momentos de humor onde levantamos diversos temas”, explica Primot.

A peça se passa em 1648. O embate de ideias entre Humayun e Babur — o primeiro um verdadeiro pragmático e o outro um eterno sonhador — faz com que reflitamos até que ponto nossas escolhas podem ressaltar em trágicas consequências, mesmo havendo amor.

O ator Ricardo Tozzi no 27º Festival de Curitiba, onde apresentou a peça “Os Guardas do Taj” – Foto: Annelize Tozetto/Divulgação – Blog do Arcanjo/UOL

“A prioridade é o ser humano. A beleza do espetáculo está na óptica da amizade de ambos; um é coração, o outro é só razão”, ressalta Tozzi.

Já seu colega de cena aproveita o papo para destacar a difícil tarefa de se fazer teatro no Brasil. “É sempre uma luta. A gente faz teatro para nos comunicarmos com as pessoas. Mas não ganhamos rios de dinheiro como muitos imaginam. Claro que por sermos conhecidos da TV isso facilita”, ressalta Gianecchini, que renovou seu contrato por mais quatro anos com a Rede Globo nos últimos dias.

Questionado pela reportagem quando voltará às novelas, ele é enfático: “Não posso dizer nada, pois não há nada confirmado ainda”, diz Gianecchini ao Blog do Arcanjo no UOL.

No ar na nova novela das seis, “Orgulho e Paixão”, Ricardo Tozzi também falou sobre seu personagem na trama.

“O coronel Xavier Vidal é o meu primeiro vilão. Ele é um cara ambicioso, se acha o dono da cidade. É um verdadeiro mau caráter”, define.

Festival de Curitiba fecha com público de 215 mil pessoas

*Enviada especial, a jornalista Michele Marreira viajou a convite do Festival de Curitiba.

Reynaldo Gianecchini, Rafael Primot e Ricardo Tozzi no 27º FEstival de Curitiba, onde apresentaram “Os Guardas do Taj”, encerrando o festival – Foto: Annelize Tozetto/Divulgação – Blog do Arcanjo/UOL

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