Especial Dia do Palhaço: Conheça três palhaços talentosos que fazem a diferença no mundo do riso

Sergio Gava, Ésio Magalhães e Miguel Safe: três grandes palhaços da nova geração – Fotos: Divulgação

Por Miguel Arcanjo Prado

A vida sem o riso não tem graça nenhuma. Por isso, uma das profissões mais nobres do mundo é a do palhaço. Pois nesta terça (10), Dia do Palhaço, o Atores & Bastidores do R7 resolveu correr atrás de três nomes do mundo do humor que fazem toda a diferença quando sobem ao palco, entram debaixo da lona ou caminham na rua em meio aos transeuntes. Veja, abaixo, quem são estes três palhaços cheios de talento que estão chamando a atenção na nova geração do humor brasileiro. E, claro, aprenda muito e divirta-se com eles.

Ésio Magalhães é o palhaço Zabobrim: “O palhaço faz uma revolução onde quer que vá” – Foto: Felipe Zig

Zabobrim Macambria Bira Bora Borges Júnior de Alencar é um dos palhaços mais queridos e admirados do Brasil. E premiado também. Ele é o palhaço do ator mineiro Ésio Magalhães, radicado em Campinas, São Paulo. O artista se encantou pelo circo enquanto ainda fazia o TU (Teatro Universitário) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), depois de fazer uma oficina com o grupo argentino La Pista 4. “Vi ali que meu caminho era o do palhaço, que me dava uma liberdade gigante para jogar. Porque a vida é um jogo o tempo todo, um grande improviso”, filosofa. Também formado pela EAD (Escola de Arte Dramática) da USP (Universidade de São Paulo), ele fundou ao lado de Tiche Vianna o Barracão Teatro, além de ter integrado por muito tempo o grupo Doutores da Alegria, onde seu Zabobrim nasceu. “O palhaço faz uma revolução onde quer que vá. Seja no hospital, na rua, no teatro. Ele entra em um local hostil e conflitante e revoluciona as relações. A alegria passa a ser potência de vida”.

O ator Miguel Safe dá vida ao palhaço Bambulino: “Como palhaço, você jamais está pronto” – Foto: Divulgação

O mineiro Miguel Safe, morador de Belo Horizonte, há dez anos é também o palhaço Bambulino. Formado em relações públicas e no TU (Teatro Universitário) pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ele se encontrou mesmo foi no mundo do riso. Fez oficinas como importantes palhaços, como o espanhol Tortel Poltrona, e o também mineiro Ésio Magalhães, de quem é fã confesso. “Vi a potência de comunicação que existe no palhaço, a possibilidade de estabelecer cumplicidade com o público”, diz. Para Safe, o palhaço permite que se aborde não só o riso, mas também temas que são tabus na sociedade. “A partir do riso é possível gerar reflexão”, defende. “Escolhi esta profissão porque nela você jamais está pronto”, afirma. E conta que Bambulino vem da mistura de bambu, uma árvore que tem flexibilidade para se envergar e voltar ao estado original, e Patolino, um apelido antigo do qual não gostava. “Faz parte de ser palhaço assumir ser ridículo e se divertir com isso”.

Sergio Gava, o palhaço Catito: “O palhaço tem o estado da criança, seu espírito, sua pureza” – Foto: Divulgação

O paulistano Sergio Gava há cinco anos assumiu também uma outra personalidade: a do palhaço Catito. Ele frequentou oficinas de nomes destacados do mundo do riso, como Bete Dorgam e Cida Almeida, além de ser formado em humor pela SP Escola de Teatro. “A graça de ser palhaço é deixar a pessoa com o olho brilhando de curiosidade, de querer entrar no seu mundo, na sua magia”, define. “O palhaço tem o estado da criança, seu espírito, sua pureza. E isso contagia a qualquer pessoa”. Diz amar sua profissão, na qual o jogo nunca tem fim. “A gente sempre parte para o jogo, que é a relação do ser humano com o outro. O palhaço é único. Ao invés do ator, ele não representa, ele é”, diz. Sobre o nome de seu palhaço, explica: “Catito vem de uma coisa carinhosa, é uma palavra que transmite uma ideia de troca de carinho”. E para quem anda carrancudo diante da vida, Gava lembra, sabiamente: “Cada um de nós tem um palhaço dentro da gente, basta ouvi-lo”.

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2 Resultados

  1. Felipe disse:

    Apenas corrigir a citação de Gava, retificando a palavra “basta”, que está digitada como “bata”. Quem mandou me chamar de leitor-revisor? Abraços!

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