Jorge Drexler lança canção El Fin y el Medio com participação de seu filho, Pablo Drexler

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo
Em um movimento artístico que ecoa a inquietude dos tempos atuais, o talentoso músico uruguaio Jorge Drexler lança sua mais nova faixa, “El fin y el médio”. A canção, descrita pelo próprio artista como um desabafo emotivo e pungente, emerge da dor diante das complexidades do mundo.
“Sobre o conteúdo de uma canção, prefiro sempre deixar que ela fale por si mesma e confiar no que tenha a dizer por seus próprios meios”, afirma Drexler, convidando o público a uma experiência singular de escuta e reflexão sobre os dilemas do nosso tempo.
Com a assinatura característica de Drexler, a composição é uma ode à razão e à justiça. As letras clamam por um espaço onde a vida dos inocentes seja o valor supremo, acima de considerações políticas ou econômicas. O refrão, um verso impactante, encapsula a essência da mensagem:
“No hay signo, no hay bando, no hay ideología ni misterio. No hay un solo fin que justifique cualquier medio”
A faixa, uma colaboração inédita com seu filho Pablo Drexler, marca um ponto de virada criativa. Drexler revela que a canção o acompanhou por anos, mas que apenas recentemente encontrou a forma para ser concluída, seguindo um compasso próprio, ditado pela música em si.
A produção de “El fin y el médio” contou com a participação de Lucas Piedracueva e Tadu Vázquez, além do próprio Drexler. A riqueza sonora é complementada pela contribuição de músicos como Facu Balta (teclados), Borja Barrueta (percussão em mesa) e Nasrine Rahmani (percussão flamenca), que adicionam camadas de texturas e ritmos à melodia. A mixagem de Carles “Campi” Campón e a masterização de Fred Kevorkian garantem a pureza da sonoridade.
Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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