Uterina tem aborto como tema em sessões na Funarte e no Teatro Arthur Azevedo

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
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O espetáculo “Uterina”, de Flavia Couto, aborda o luto e a interrupção de uma gravidez inviável, bem como a descriminalização do aborto no Brasil. A obra reflete a experiência da artista, que precisou de autorização judicial para interromper sua gestação após um diagnóstico. A temporada acontece no Complexo Cultural Funarte de 8 a 31 de agosto, com sessões de quinta a domingo. Em setembro, a peça segue para o Teatro Arthur Azevedo, de 11 a 21, também de quinta a domingo. Os ingressos para a Funarte têm cota gratuita e opções de meia-entrada/inteira, com retirada via Sympla. No Teatro Arthur Azevedo, a entrada é gratuita, com retirada uma hora antes. “Uterina” mescla teatro, dança e artes visuais, criando um ambiente que remete a um útero. A narrativa, que parte de diários da artista, transforma a dor em criação, performando a capacidade de reinvenção.
Editado por Miguel Arcanjo Prado
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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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