CineOP fecha 20ª edição com público de 20 mil pessoas e 1500 empregos gerados em Ouro Preto

20ª CineOP fecha com público de 20 mil pessoas: Cine Praça lota com exibição do documentário Ritas, sobre Rita Lee © Leo Lara Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

A 20ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, de 25 a 30 de junho, registrou a participação de mais de 20 mil pessoas. O evento consolidou Ouro Preto como um centro importante para o cinema brasileiro, com foco em preservação, história e educação. A mostra impulsionou a economia local e promoveu a conexão entre memória audiovisual, formação, políticas públicas e inovação.

Raquel Hallak, diretora da Universo Produção, celebra 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto © Leo Fontes Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

Números potentes

A programação exibiu 143 filmes de seis países e 17 estados brasileiros, distribuídos em 12 mostras temáticas. Foram incluídas estreias e sessões especiais, como a Mostra Competitiva Contemporânea Arquivos em Questão e a Mostra Construindo Memórias, ambas com o objetivo de gerar reflexões sobre memória e montagem no cinema contemporâneo.

O programa de formação ofereceu 405 vagas em seis oficinas, seis masterclasses internacionais e um workshop, possibilitando a capacitação para estudantes e profissionais. O Programa Cine-Expressão realizou sete sessões de cinema seguidas de debates, com a participação de 3.450 alunos de 19 escolas da rede pública de ensino, reforçando o foco da CineOP na educação e na formação de público.

Ana Cañas canta Rita Lee em show na 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto © Leo Fontes Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

A CineOP contou com 33 atrações artísticas, incluindo shows, exposição, lançamento de 34 livros, performance audiovisual e o Cortejo da Arte. A Festa Junina da CineOP beneficiou quatro instituições sociais de Ouro Preto.

Cortejo da Arte colore 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto © Leo Lara Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

A equipe de trabalho da 20ª CineOP foi composta por 126 pessoas. O evento contratou 230 empresas prestadoras de serviços e 22 estabelecimentos comerciais de Ouro Preto, incluindo hotéis, pousadas e restaurantes. Isso impulsionou o setor de turismo e a economia criativa da cidade, gerando mais de 1.500 empregos diretos e indiretos.

Festa Junina agita 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto © Leo Lara Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

No ambiente digital, a mostra alcançou mais de 100 mil acessos online em mais de 60 países e 2,5 milhões de visualizações nas redes sociais. A cobertura jornalística contou com a participação de 72 profissionais de imprensa.

Marisa Orth foi homenageada na 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto © Leo Lara Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

A mostra lançou o Prêmio Preservação, concedido a João Luiz Vieira, e o Prêmio Cinema e Educação, concedido a Maria Angélica dos Santos. A CineOP também prestou homenagem à atriz Marisa Orth.

Esta edição inaugurou a Mostra Competitiva Contemporânea “Arquivos em Questão”, com foco em longas-metragens que ressignificam registros históricos. A mostra exibiu cinco filmes que abordam arquivos e documentos audiovisuais.

Outra novidade foi a Mostra Construindo Memórias, dedicada a filmes contemporâneos que promovem a cultura cinematográfica brasileira. Foram exibidos os longas 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado, O Silêncio de Eva, de Elza Cataldo, e Brasilianas: O Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo, de Joel Zito Araújo.

Participantes do 20º Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais e do Encontro da Educação: XVII Fórum da Rede Kino na 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto © Leo Lara Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

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Frederick Magalhães, do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da UFOP, anunciou o planejamento de um novo curso de bacharelado em Cinema e Audiovisual com ênfase em preservação. Alex Calheiros, diretor do Museu da Inconfidência, anunciou a criação de uma nova sala de cinema no antigo auditório do museu, que receberá o nome de Joaquim Pedro de Andrade.

O Ministério da Cultura (MinC) lançou o Programa de Preservação do Audiovisual Brasileiro e a Rede Nacional de Arquivos Audiovisuais. O MinC também lançou a 65ª edição da revista Filme Cultura, com o tema “Cinema Mais: o audiovisual LGBTQIA+”.

Liderada por Raquel Hallak, da Universo Produção, a 20ª CineOP reafirmou seu papel como um espaço para a preservação da memória do cinema brasileiro e para o debate sobre o audiovisual como patrimônio cultural.

Rodrigo Negão e as crianças na 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto © Leo Lara Universo Produção Blog do Arcanjo 2025

Colaborou Viviane Pistache.

A 20ª CineOP Mostra de Cinema de Ouro Preto encerrou com a divulgação da Carta de Ouro Preto – Preservação e da Carta de Ouro Preto – Educação.

CARTA DE OURO PRETO 2025 – PRESERVAÇÃO

No ano em que a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto completa 20 anos, os membros da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA) e os participantes do Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros reconhecem e saúdam a importância do evento como um fórum essencial para a discussão técnica, política e cultural sobre o campo da preservação audiovisual. Nessa trajetória, fica evidente o amadurecimento político da área de preservação, que culminou na atualização do Plano Nacional de Preservação Audiovisual (PNPA) em 2023 e sua entrega à Secretaria do Audiovisual (SAv) durante a 18a CineOP. 

Os avanços são evidentes, mas os desafios permanecem. Desde a recriação do Ministério da Cultura em 2023, os diversos fóruns de discussão sobre o ecossistema do audiovisual brasileiro têm reforçado a importância da preservação e da urgência de acessarmos os recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e de outras fontes de financiamento. No entanto, o  acesso aos recursos continua centralizado e não contempla a preservação audiovisual. É preciso vontade e imaginação política dos gestores e das instituições financiadoras para a real estruturação de uma política de preservação no Brasil. 

Celebramos o lançamento do Programa de Preservação do Audiovisual Brasileiro, com a criação da Rede Nacional de Arquivos Brasileiros. No entanto, é fundamental que o projeto preveja mecanismos efetivos de financiamento para as instituições participantes, bem como a inclusão ativa das associações e fóruns representativos do setor na formulação das diretrizes e na estruturação dessa Rede.

Além disso, ressaltamos a necessidade de estimular a adesão de arquivos comunitários, de movimentos sociais e periféricos, presentes em todas as regiões do país. O Programa de Preservação do Audiovisual Brasileiro deve incorporar ações de formação voltadas à preservação, com foco na correção dos desequilíbrios históricos entre as regiões brasileiras.

Em um cenário político desafiador, os profissionais de preservação audiovisual reforçam a urgência da regulamentação do vídeo sob demanda (VoD) pelo Congresso Nacional para a valorização do audiovisual brasileiro e a diversificação de suas fontes de financiamento, inclusive para os projetos de Preservação Audiovisual.

Alertamos para os riscos dos processos de privatização por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs) em instituições museológicas públicas, o que fragiliza e subjuga as instituições e os acervos públicos aos interesses privados, a exemplo da proposta, em consulta pública, de privatização da gestão do Museu de Imagem e Som do Paraná (MIS-PR).

É igualmente urgente garantir o acompanhamento adequado das condições de conservação e acesso dos acervos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) e pelo Programa Memória do Mundo da UNESCO.

Enquanto as instituições do Rio Grande do Sul ainda contabilizam e respondem aos prejuízos causados pela enchente de 2024, expressamos preocupação com a vulnerabilidade de acervos audiovisuais diante da crise climática. Ainda, destacamos a importância da conscientização, dos estudos e das ações em relação aos impactos para o meio ambiente das instalações de armazenamento de dados digitais.    

Durante a 20ª CineOP, o Fórum MIS (Museus da Imagem e do Som) promoveu o Diálogo da Preservação, que resultou em uma significativa proposta para o futuro das instituições da rede MIS: a institucionalização do fórum em formato associativo.  

Ao completar duas décadas, a CineOP reafirma sua importância como espaço vivo e pulsante das discussões sobre a preservação audiovisual no Brasil.

Ouro Preto, 30 de junho de 2025.

Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA)

CARTA DE OURO PRETO 2025 – EDUCAÇÃO

Inventemos um futuro que nos guste,
que no sea el futuro del apocalipsis. 
 Esto es urgente” 

Lucrecia Martel 

Reunidos na 20ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, entre os dias 25 e 30 de junho de 2025, os e as participantes do XVII Fórum da Rede Kino – Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual se debruçaram em torno da temática LUGARES DE MEMÓRIA: ACERVOS E ACESSO. Com mais de 15 anos de atuação, a rede reafirma sua capacidade de articulação ao reunir pesquisadores, professores e estudantes, promover mesas de debate e estimular o diálogo entre diferentes territórios. Nesta edição, recebemos a inscrição de 116 filmes e 60 projetos realizados em contextos escolares e comunitários, oriundos de cinco países da América Latina: Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Cuba.

Durante o Encontro da Educação, foram discutidos aspectos relevantes da relação entre memória escolar, constituição e circulação de acervos audiovisuais nos espaços educacionais. Nos perguntamos:

Como encaminhar ações para que o acesso aos acervos se torne uma realidade nas escolas?

Qual seria o papel das mostras de cinema e das plataformas na constituição de acervos e curadorias em instituições de ensino? Seriam esses lugares de memórias?

Como fazer do digital um lugar de memória?

O encontro evidenciou que os acervos audiovisuais são também territórios de disputa: sobre o que lembramos, como lembramos e com quem partilhamos essas memórias. A partir de práticas audiovisuais diversas, que vão do cotidiano escolar às experiências de formação comunitária, as experiências apresentadas apontaram o cinema como um ato coletivo e político, uma prática de cuidado com a memória e invenção de mundos.

No contexto de uma América Latina onde cada vez mais se restringem direitos e onde se aprofundam as precarizações das relações de vida e de trabalho, vemos em risco conquistas históricas do campo popular. Isso posto, é fundamental retomar os acervos como espaços de luta e invenção, onde a liberdade se constrói tanto no acesso à imagem quanto na possibilidade de criar outras narrativas. Pensar os acervos latino-americanos é afirmar essa liberdade como horizonte comum entre memória e futuro.

Nesse cenário, a Rede Kino atua como potência de afeto, criação e articulação política, não apenas dos profissionais que a integram, mas também das crianças, dos jovens, dos adultos, das famílias, das comunidades e seres não humanos que habitam os mais diversos territórios. Nessa perspectiva, elaborar políticas públicas para o audiovisual e a educação passa necessariamente pelo diálogo com epistemologias contra-hegemônicas (negras, feministas, indígenas, queer, entre outras) e modos de pensar e experienciar o mundo que valorizem o bem-viver, em contraponto a uma visão mercadológica e industrial do cinema e da educação.

Esse foi o primeiro ano do Prêmio Cinema e Educação, dedicado à educadora Maria Angélica Santos, por sua trajetória e contribuição por meio da coordenação do Programa de Alfabetização Audiovisual no Rio Grande do Sul, da atuação política no campo da gestão pública da cultura, e pelo papel extremamente relevante que teve e segue tendo para a conquista e regulamentação da Lei 13.006/14 e da Proposta do Programa Nacional de Cinema na Escola. Expressamos nosso desejo de que, em futuras edições, este prêmio leve o nome de Professora Inês Teixeira, renomada educadora brasileira, idealizadora e fundadora da Rede Kino, que, mesmo após sua passagem, segue sendo um exemplo para nós.

Dando continuidade às discussões sobre a Proposta do Programa Nacional de Cinema na Escola – estruturada em 2024 em torno dos temas Formação Docente, Condições de Produção e Exibição, Acervos e Curadorias, e Pedagogias – os e as participantes da Rede Kino defendem os seguintes pontos:

A imediata assinatura do decreto de regulamentação da Lei 13.006/2014, que estabelece a obrigatoriedade da exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica. Sancionada há mais de uma década, a Lei ainda não foi regulamentada. Portanto, esse é o objetivo mais urgente a ser conquistado ainda no corrente ano, de forma que a implementação da Lei seja estruturada como uma política pública que se sustente ao longo dos diversos governos, sendo articulada no âmbito do pacto federativo. Para que isso se realize, convocamos os agentes da sociedade política e civil a selar um pacto coletivo para divulgar o conteúdo da Lei e exigir dos legislativos locais e das instâncias deliberativas do governo federal (MEC, PGR e Casa Civil) que somem esforços nesta luta.

Aliar a mobilização de acervos e curadorias locais, tal como previsto na Proposta do Programa Nacional de Cinema na Escola, ao iminente lançamento da plataforma Tela Brasil, estimulando que cada estado e município transforme a Lei numa política pública local, num gesto cidadão de valorização de acervos audiovisuais escolares e comunitários como lugares de memórias, e da produção e difusão de filmes que promovam a diversidade de histórias e identidades como direito humano fundamental.

Destacamos a experiência do Programa Cinema & Educação da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Campinas como um exemplo de política pública já existente há quase uma década, inspirador para outros municípios. Esse programa atua no incentivo e promoção de cineclubes nas escolas e nos espaços de cultura; na realização de mostras de filmes realizados em contexto educacional; na produção intelectual; na parceria com a universidade pública e coletivos de cinema, além de organizar e oferecer formação continuada aos seus educadores.

Solicitar ao Conselho Superior de Cinema, no contexto da Agenda Regulatória da Agência Nacional do Cinema (ANCINE) 2025–2026, o debate em torno da regulamentação do Artigo 27 da Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001. Este artigo prevê o licenciamento de obras audiovisuais realizadas com recursos públicos federais em estabelecimentos de ensino, dez anos após sua primeira exibição comercial. Em essência, trata-se de um esforço para criar um mecanismo legal e operacional que permita a um vasto acervo do cinema brasileiro chegar às salas de aula da Educação Básica, fomentando o acesso à cultura, a formação de repertório e do pensamento crítico, impactando amplamente o acesso ao cinema brasileiro.

Reforçar, junto ao Congresso Nacional e à sociedade, o entendimento de que a Lei 13.006/2014 e o novo Plano Nacional de Educação (PL 2.614/24) estão intrinsecamente relacionados, visto que a Lei favorece a realização dos objetivos 06 e 07 do PNE, que visam ampliar a oferta da educação integral na rede pública, assim como promover a educação digital para o uso crítico, reflexivo e ético das tecnologias da informação e da comunicação.

Após a aprovação do decreto, defendemos a necessária interlocução com o Conselho Nacional de Educação para normatização pedagógica e qualificação da experiência audiovisual nas escolas. Destacamos que essa qualificação passa por promover a igualdade racial e o respeito à diversidade cultural no ambiente escolar, por meio da Lei nº 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares, e da Lei nº 11.645/2008, que ampliou essa obrigatoriedade para incluir também a História e Cultura indígena.

Em resposta à Lei Federal 15.100/2025, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis nas escolas de educação básica, defendemos a presença das tecnologias digitais e midiáticas na escola a partir de uma perspectiva pedagógica mediada, crítica, criativa e ética, fazendo-as atuarem em relação com o corpo, os sentidos, os territórios e os sujeitos. Lembramos que, em 11 de janeiro de 2023, foi sancionada a Lei 14.533, que institui a Política Nacional de Educação Digital (PNED), tendo como um de seus objetivos principais estimular o letramento digital e midiático. Lembramos também a criação do programa Escolas Conectadas (ENEC), reconhecido pelo Ministério da Educação como política pública importante para a promoção da inclusão digital e inovação pedagógica a partir das múltiplas linguagens. A partir disso, consideramos que a regulamentação da Lei 13.006/14 apresenta-se como uma importante aliada na implementação de pedagogias críticas, criativas e emancipatórias a partir das estéticas audiovisuais.

Defendemos o protagonismo das universidades públicas brasileiras na realização de pesquisas e produção de conhecimento que deem suporte à elaboração e o amadurecimento dessas e outras políticas públicas que venham a ser desenvolvidas, reconhecendo a qualidade e importância dos intelectuais do nosso campo.

Nos solidarizamos e apoiamos a nomeação de Patrícia Barcelos ao cargo de Diretora da Agência Nacional de Cinema – Ancine, considerando que sua contribuição pode fortalecer as políticas públicas de cinema e educação na perspectiva defendida pela nossa rede.

Por fim, nesse encontro, reiteramos nossa esperança de que a Rede Kino continue a fortalecer os processos educacionais em toda a América Latina. Diante de políticas recorrentes que, em alguns países, apenas destroem o que foi construído ao longo de décadas em termos de apoio à produção e distribuição de cinemas nacionais e regionais, continuamos a apoiar a arte e a cultura como um direito de todos e instamos os governos a proteger o direito à educação cinematográfica e audiovisual.

Ouro Preto, 30 de junho de 2025. 

Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual

Editado por Miguel Arcanjo Prado

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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