O espetáculo Closer estreou sob fortes aplauso no Teatro Vivo aos talentosos Larissa Ferrara, José Loreto, Marjorie Gerardi e Rafael Lozano, sob direção de Kiko Rieser e direção de produção de Edinho Rodrigues. O quarteto vive um jogo de amor, poder e traição. O texto é do escritor inglês Patrick Marber, traduzido por Rachel Ripani, e foca nos relacionamentos, com suas turbulências e desejos irrefreáveis. A obra fica em cartaz no Teatro Vivo, sob curadoria de André Acioli, até 27 de jullho. As sessões são às quintas, sextas e sábados às 20h e domingos às 18h. O endereço é Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460, CPTM Morumbi. Compre seu ingresso! [veja cobertura fotográfica da estreia logo abaixo].
Montanha-russa de emoções
Na trama, Dan, um escritor iniciante, conhece Alice, uma jovem misteriosa, criam uma conexão imediata. Até que conhecem Anna, uma fotógrafa de sucesso, e Larry, um dermatologista. A partir daí a história entra em uma montanha russa de emoções.
Não custa lembrar que a peça britânica deu origem ao premiado filme homônimo com 2 indicações ao Oscar e vitória em 2 Globo de Ouro, lançado em 2004, sob direção de Mike Nichols e estrelado por Julia Roberts, Natalie Portman, Jude Law e Clive Owen.
O texto do começo do século 21 parece ter ficado mais atual do que nunca. É o que pensa o diretor Kiko Rieser. “Hoje vivemos o imediatismo dos meios de comunicação. Tudo é para ontem, e isso se reflete diretamente nas relações amorosas. As pessoas não querem mais pensar a longo prazo, e o resultado é que as relações duram menos e raramente são trabalhadas com profundidade. Closer mostra o momento em que a paixão dá lugar ao companheirismo e à carência — e como isso acaba revelando jogos de dominação, projeções e vaidades”, pontua.
“É um vespeiro mexer com esse texto, ainda mais para quem está em uma relação estável. É quase um processo terapêutico. A gente entende os personagens a partir da gente — e se entende também a partir deles”, complementa o diretor. “O que eu faria no lugar deles?” — é essa a inquietação que Kiko Rieser gostaria que o público levasse para casa. “A peça começa como um jogo de amor e se transforma num grande ringue de boxe. Os personagens vão abrindo mão da ética para tentar vencer. E é aí que está o incômodo, a identificação, a reflexão.”
O time criativo apostou em um diálogo com importantes escolas estéticas para criar uma atmosfera repleta de simbolismo. Bruno Anselmo fez uma cenografia abstrata, de inspiração brutalista, com volumes e estruturas que se metamofoseiam em um intrincado labirinto visual.
“São 12 ambientes diferentes representados em cena, e usamos câmeras ao vivo mescladas com projeções pré-gravadas. Isso cria uma camada entre o real e o ficcional, entre o que os personagens mostram e o que escondem — um jogo de voyeurismo e exibicionismo que conversa com os próprios temas da peça”, explica Kiko Rieser.
O Blog do Arcanjo cobriu a estreia de Closer no Teatro Vivo e mostra os bastidores e quem aplaudiu nas fotos a seguir.
Texto: Patrick Marber. Tradução: Rachel Ripani. Direção: Kiko Rieser. Elenco: José Loreto, Larissa Ferrara, Marjorie Gerardi, Rafael Lozano. Cenário: Bruno Anselmo. Videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo). Música original: Mau Machado. Desenho de luz: Gabriele Souza. Visagismo: Eliseu Cabral. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Direção de produção: Edinho Rodrigues.
Serviço:
Closer
Estreia dia 15 de junho, domingo, às 20h, no Teatro Vivo.
Temporada: De 15 de junho a 27 de julho.
Quintas, sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h.
Obs. Dias 26 e 27/06 não haverá sessão.
Duração: 100 minutos. Classificação: 16 anos.
Ingressos: Quintas e sextas: R$100 e R$50 Sábados e domingos: R$120 e R$60.
Dias 19 e 22/06 – Promocional: R$40 e R$20 – Preço Popular conforme determinação da Lei Rouanet, havendo um limite de ingressos por sessão.
TEATRO VIVO – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi. Telefone: 11 3430-1524.
Bilheteria:
Funcionamento somente nos dias de peça, 2h antes da apresentação.
Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 (antigo 860) – Morumbi