Por ISABELA HAMAZAKI
Especial para o Blog do Arcanjo

Entrar nos estúdios da Band já é, por si só, uma experiência eletrizante. Agora, imagine estar ali como repórter especial para a coletiva de imprensa da nova temporada do MasterChef Brasil e, de quebra, encarar o desafio de cozinhar um prato clássico da culinária italiana — espaguete à carbonara — sob os olhares atentos dos jurados mais temidos (e amados) da TV brasileira. Sim, isso aconteceu comigo. E aqui vai o meu relato!

Logo na chegada, o clima era de entusiasmo e expectativa. A assessoria da Band, liderada por André Cameira, recebeu jornalistas, influenciadores e convidados com aquela energia característica do programa que já virou fenômeno cultural. A coletiva teve início com a apresentação oficial da nova edição, que promete ainda mais emoção, pratos surpreendentes, o tempero irresistível dos comentários dos jurados Helena Rizzo, Henrique Fogaça e Erick Jacquin, agora promovidos também ao posto de apresentador da atração, com a saída de Ana Paula Padrão. Tudo sob a direção impecável de Marisa Mestiço.

Jacquin não compareceu à coletiva, pois estava em um compromisso de viagem. O Chef Diego Lozano, então, ocupou a cadeira da coletiva para também contar as novidades do programa com toda técnica que só um chef da alta confeitaria nacional possui.

Helena Rizzo, elegante e firme, trouxe reflexões sobre os desafios da gastronomia contemporânea. Henrique Fogaça, com seu jeito direto, deu o tom de exigência que os participantes enfrentarão. A diretora Marisa Mestiço, com vasta experiência e profundo conhecimento sobre o programa, que esse ano já comemora 11 anos na Band, deixou a todos com as expectativas ainda mais altas para a nova temporada, que estreia em 27 de maio, sempre às terças, 22h30, na Band –  com exibição também toda sexta-feira, às 19h, no Discovery Home & Health e na Max.

Jornalistas cozinham

Mas, foi após os flashes e perguntas que veio a parte inesperada do dia: a dinâmica especial para a imprensa. Fomos convidados a vestir os aventais brancos e encarar, em duplas, uma prova prática de cozinha — no melhor estilo MasterChef.

A missão? Preparar um espaguete à carbonara em tempo cronometrado de 15 minutos, com ingredientes e utensílios à disposição. Confesso: meu lado cozinheiro amador tremeu.

Sob supervisão (e provocações leves) dos jurados, comecei minha jornada culinária ao lado da minha dupla, a jornalista Mariana Tomiato.  Enquanto cortava o bacon, sentia os olhos de Fogaça me analisando — “vocês estão fazendo um prato para quantas pessoas?”, “Tem muito bacon aí!” Já Helena, com muita delicadeza, nos deu uma dica valiosa sobre a temperatura ideal para misturar o ovo à massa sem virar um omelete. 

No fim, nossa carbonara estava sem sal, mas, ao menos, o bacon foi provado pelo Fogaça. Saí da cozinha extasiada, e com a sensação que poucos jornalistas experimentam: a de ter vivido o MasterChef não apenas atrás do microfone, mas dentro da panela.

Saí da cozinha extasiada, e com a sensação que poucos jornalistas experimentam: a de ter vivido o MasterChef não apenas atrás do microfone, mas dentro da panela.

Isabela Hamazki
relações públicas e repórter

Participar dessa experiência me fez valorizar ainda mais o trabalho dos competidores. Cozinhar sob pressão, com câmeras por todos os lados e chefs de renome avaliando cada movimento, é uma prova de resistência emocional, além de técnica.

A nova temporada do MasterChef vem aí com força total. E eu estarei acompanhando — agora com um paladar mais treinado, um respeito ainda maior pela arte da cozinha… e um segredinho na manga para o meu próximo carbonara!

*Formada pela Fecap, a relações públicas Isabela Hamazaki realizou esta reportagem a convite do Blog do Arcanjo.

MasterChef conduzido pelos jurados intensifica rigidez da competição

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

Agora não tem mais Ana Paula Padrão para atrasar a contagem regressiva. O negócio é cara a cara com os jurados. O tempo todo. Com os jurados transformados em apresentadores, a 12ª temporada do MasterChef Brasil promete intensificar a rigidez da competição do reality culinário mais amado do país, representada por Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça, de olho nos 18 concorrentes.

A estreia na Band é na próxima terça-feira (27), às 22h30. O canal por assinatura Discovery Home & Health e a plataforma de streaming Max apresentam os novos episódios às sextas-feiras, às 19h, a partir do dia 30 de maio.

Provas inéditas esquentam a cozinha e, ao que tudo indica, os trio julgador está mais exigente do que nunca, o que acirra a competição e deixa os nervos à flor da pele. Todos serão tratados como profissionais do ramo da gastronomia e a eliminação poderá ser conjunta.

“Estamos há mais de uma década estreitando os laços entre o brasileiro e a gastronomia, e agora prontos para uma nova era, mais moderna e atual”, explica a diretora geral Marisa Mestiço. “Vamos exaltar nossa brasilidade por meio de missões que resgatam raízes e trabalham insumos tipicamente brasileiros, além de aprender formas de lidar com ingredientes jamais vistos antes por aqui”, adianta.

“Desta vez, teremos um contato mais direto com os participantes, sem nenhum intermediador, o que nos dá mais responsabilidade. Já pude perceber que é uma turma bastante motivada. Eles só têm que pensar fora da caixinha, superar os adversários e finalizar a prova no tempo certo”, aconselha Erick Jacquin.

Continuam os famosos Leilão MasterChef e as temidas Caixas Misteriosas, agora mais complicadas do que nunca. “É imprescindível ter receitinhas básicas na manga. Saber uns três tipos de bolo, cocções e pontos de carnes, assim como limpar um peixe e preparar um arroz. Aprendendo e escutando as dicas que damos ao longo do jogo, qualquer um chega longe”, garante Helena Rizzo. 

Para Henrique Fogaça, manter-se bem psicologicamente é fundamental. “A pessoa não deve ser explosiva. É importante ter equilíbrio porque os confrontos provocam sensações de raiva, rivalidade e outras emoções que podem atrapalhar. É necessário ter humildade para entender todo o cenário, ouvir e absorver o que for útil”, afirma. “Milhares se inscrevem todos os anos para participar, então quem entra tem que fazer jus a essa oportunidade. Vamos cobrar e seremos bastante detalhistas dentro do profissionalismo que a gente vive. São 18 concorrentes e vai sobrar um, então, 17 vão sentar na graxa”, diz, com seu jeitão de macho alfa.

MasterChef Brasil dára prêmio de meio milhão a vencedor

Além do troféu, grande símbolo da competição gastronômica mais famosa do país, o ganhador (a) do MasterChef Brasil vai embolsar o maior prêmio da história: R$ 500 mil (meio milhão de reais), sendo R$ 50 mil e uma consultoria especializada para seu futuro restaurante oferecidos pelo iFood, e R$ 100 mil do Asaas, que eleva a gestão financeira das empresas e vai impulsionar o (a) vencedor (a) em seu próprio negócio. O MasterChef ainda põe na conta mais R$ 350 mil. Da Havan, ele (a) leva um vale-presente no valor de R$ 30 mil. Já a Le Cordon Bleu, escola de gastronomia mais renomada do mundo, oferecerá um curso completo. O (a) segundo (a) colocado (a) poderá aprender pâtisserie com os melhores profissionais da área.

MasterChef tem histórico de sucesso no Brasil

No ar desde 2014, o MasterChef Brasil é um fenômeno cultural que popularizou termos técnicos da alta gastronomia que e mudou a forma como os brasileiros enxergam a comida. A forte presença no digital e a capacidade de se reinventar também vêm garantindo o sucesso do reality da Band ao longo de mais de uma década. ​

Editado por Miguel Arcanjo Prado

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige o Blog do Arcanjo desde 2012 e o Prêmio Arcanjo desde 2019. É Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Mídia e Cultura pela ECA-USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Eleito três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por TV Globo, Grupo Record, Grupo Folha, Editora Abril, Huffpost Brasil, Grupo Bandeirantes, TV Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Foi coordenador da SP Escola de Teatro. Integra o júri do Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio Governador do Estado de SP, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital, Prêmio Guia da Folha e Prêmio Canal Brasil. Vencedor do Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio Destaque em Comunicação ANCEC, Troféu Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade Prêmio Governador do Estado, maior honraria na área de Letras de São Paulo.
Foto: Edson Lopes Jr.
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