O Marinheiro une Cristina Mutarelli, Michele Matalon e Muriel Matalon sob direção de Elias Andreato

O Marinheiro estreia no Atelier Cênico, na Santa Cecília, em SP © Ronaldo Guti Divulgação Blog do Arcanjo 2024

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
@miguel.arcanjo

Elias Andreato, um dos diretores mais respeitados do teatro paulistano, reúne um time de peso em sua nova peça, O Marinheiro, baseada na obra vanguardista do escritor português Fernando Pessoa. Estão em cena Cristina Mutarelli, Michele Matalon e Muriel Matalon. Elas vivem um trio que vela uma morta, com um intenso fluxo de diálogo onírico e angustiante, no qual a figura de um marinheiro desperta corações. A direção de produção é de Zé Gui Bueno. A estreia está marcada para 18 de junho, próxima terça, no charmoso Atelier Cênico, na rua Fortunato, 241, pertinho do metrô Santa Cecília, em São Paulo. A temporada será às quartas e quintas, 20h, até 18 de julho (compre seu ingresso). Estão no time Roberto Alencar na assistência de direção, Simone Mina na cenografia e figurinos, com assistência de Annick Matalon, além de música original de Jonathan Harold. Ainda compõem o grupo artístico a direção de movimento de Roberto Alencar, a direção vocal interpretativa de Lucia Gayotto, e a iluminação de Wagner Freire, bem como arte gráfica de Ciro Garard e Rafael Américo nas mídias sociais. A produção é de Muriel Matalon e 4 Ever Produções Artísticas. Aguardemos ansiosos.

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O Marinheiro © Ronaldo Guti Divulgação Blog do Arcanjo 2024

O Marinheiro, de Fernando Pessoa

Sinopse

Sem a exata noção das horas no arrastar da noite negra, três figuras velam uma morta, seus corpos quase imóveis neste ambiente funesto. No entanto, suas mentes, libertas das amarras do real, vagam por um reino onírico conduzidas pelo fluxo dos diálogos. Da palavra surgem as angústias que as atormentam; conflitos que nascem e se instalam nas mentes e pensamentos das três. Durante a vigília, a segunda irmã narra um sonho sobre um marinheiro perdido em uma ilha deserta, que cria uma vida ilusória para si mesmo, imaginando um mundo inteiro para escapar da solidão e do desespero. Essa metáfora da condição humana reflete sobre o isolamento, a necessidade de criar significados e a fragilidade das percepções. À medida que a noite avança, as reflexões sobre a efemeridade da vida, a natureza dos sonhos e a busca por sentido dominam a conversa.

Ficha Técnica

Direção: Elias Andreato
Atrizes: Cristina Mutarelli, Michele Matalon e Muriel Matalon
Assistência de direção: Roberto Alencar
Cenário e Figurino: Simone Mina
Assistente de Cenografia: Annick Matalon
Música Original: Jonatan Harold
Direção Vocal Interpretativa: Lucia Gayotto
Direção de movimento: Roberto Alencar
Iluminador: Wagner Freire
Projeto Gráfico: Ciro Girard
Social Mídia: Rafa Américo
Produção: “Muriel Matalon ” e “4 ever produções artísticas”
Direção de produção: Zé Guilherme Bueno

Editado por Miguel Arcanjo Prado

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Jornalista cultural influente, Miguel Arcanjo Prado dirige Blog do Arcanjo e Prêmio Arcanjo. Mestre em Artes pela UNESP, Pós-graduado em Cultura pela USP, Bacharel em Comunicação pela UFMG e Crítico da APCA Associação Paulista de Críticos de Artes, da qual foi vice-presidente. Três vezes um dos melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Ed. Abril, Huffpost, Band, Gazeta, UOL, Rede TV!, Rede Brasil, TV UFMG e O Pasquim 21. Integra os júris: Prêmio Arcanjo, Prêmio Jabuti, Prêmio do Humor, Prêmio Governador do Estado, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio Canal Brasil. Venceu Troféu Nelson Rodrigues, Prêmio ANCEC, Inspiração do Amanhã, Prêmio África Brasil, Prêmio Leda Maria Martins e Medalha Mário de Andrade do Prêmio Governador do Estado.
Foto: Rafa Marques
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