Ricardo Bittencourt impressiona Daniela Mercury ao viver poeta baiano

Daniela Mercury viu e gostou da peça de Ricardo Bittencourt sobre o poeta Gregório de Mattos, em cartaz no Sesc Pinheiros, em São Paulo – Fotos: Divulgação

O ator baiano Ricardo Bittencourt homenageia o poeta conterrâneo Gregório de Mattos (1636-1696), considerado o pai da literatura brasileira, no espetáculo “Boca a Boca: Um Solo para Gregório”.

A montagem está em cartaz no Sesc Pinheiros, em São Paulo, de quinta a sábado, sempre 20h30, até 24 de março, com dramaturgia e direção de João Sanches. O ingresso custa R$ 25 a inteira.

A montagem impressionou a cantora Daniela Mercury, que saiu emocionada da sessão. “O extraordinário ator baiano Ricardo Bittencourt incorpora o baiano Gregório de Mattos. Ricardo usa e abusa do seu talento pra nos divertir com a picardia, a ironia e a verdade tão presentes na poesia de Gregório”, fala Daniela, sempre amante das artes.

“Gargalhei e saí refastelada por tanta verdade. A peça é linda, originalíssima, tem a direção e roteiro de João Sanches. Amei os textos escolhidos, saí da peça chocada, feliz, orgulhosa e realizada. A arte é a única maneira de iluminar esse mundo hipócrita . Ricardo é Gregório. Todos precisam se ver e rir de si mesmos. Afinal, baiano quando vai para São Paulo faz baianada [risos]”, afirma a cantora, bem humorada, ao Blog do Arcanjo no UOL.

Ricardo Bittencourt em cena de “Boca a Boca: Um Solo para Gregório”: peça deixou Daniela Mercury impressionada – Foto: Divulgação

Daniela continua: “A verdade é libertadora. A verdade é a matéria da poesia de Gregório de Matos. A poesia do primeiro poeta brasileiro revela muito de nós e me fez gargalhar de tanto que somos substância dela”, diz.

“Ricardo Bittencourt com imenso talento agarra a atenção de todos os presentes e passeia feliz dentro dos textos que lhe escapolem da boca com facilidade e fluência. É baiano falando baiano. Parece conversa de ouvido”, conta, impressionada.

“Ouvir Ricardo e Gregório é como ouvir fofocas sobre nós. Ricardo conversa conosco como velho amigo e fala textos de 1600 como se fosse a notícia mais nova sobre política que correu boca a boca agora mesmo na Bahia”, adianta.

“Na peça a música é companheira da poesia e dá o tom da picardia [risos] Cada verdade uma gargalhada! Todo brasileiro vai querer se ver no espelho da Bahia. Afinal, quem tem dúvida que o Brasil é baiano? Ricardo e Gregório tem olhares parecidos sobre a Bahia e isso só traz mais sabor para a deliciosa montagem de João Sanches”, conclui.

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