Rapidinhas teatrais: Bruxas de Wicked viram musas da bossa nova

Myra Ruiz, Claudio Lins e Fabi Bang estão em “Garota de Ipanema, o Musical da Bossa Nova” – Foto: André Wanderley/Divulgação

Por Miguel Arcanjo Prado

Juntas, outra vez
Após brilharem como as bruxas protagonistas do musical “Wicked” e lotarem teatros no show “Desafiando a Amizade”, a dupla de atrizes Fabi Bang e Myra Ruiz está novamente junta no palco. Elas são musas da bossa nova em “Garota de Ipanema, o Musical da Bossa Nova”, no qual contracenam com Claudio Lins, filho de Lucinha e Ivan Lins. Vou te contar…

Corra, Lola, corra
“Garota de Ipanema, o Musical da Bossa Nova”, dirigido por Sergio Módena, faz sessões só até 1º de outubro no Teatro Opus, no Shopping Villa-Lobos, em São Paulo. Sexta, 21h30, sábado, 21h, domingo, 20h30, com ingressos entre R$ 50 e R$ 160. Corra, que está acabando.

Diego Ribeiro é protagonista de “Pink Star” – Foto: Salim Mhanna/Divulgação

Purpurinado
O ator Diego Ribeiro, protagonista de “Pink Star”, vive brilhando. Não há banho que tire a herança de seu protagonista não-binário Purpurinex.

Falando nisso
A entrega de Diego Ribeiro para esta personagem é impressionante. Está com sangue nos olhos. É só ir à Estação Satyros para conferir.

Robson Catalunha, Maria Alice Vergueiro e Carolina Splendore em “Why the Horse?” – Foto: Annelize Tozetto/Divulgação

Velório sem fim
A atriz e diretora Maria Alice Vergueiro está se preparando para morrer pela 100ª vez nos palcos na peça “Why the Horse?”, desta vez no palco do Teat(r)o Oficina, em São Paulo. Como o desejo de morrer em cena da dama do teatro paulistano ainda não foi realizado, ela volta com o espetáculo do grupo Pândega. Que bom.

Oito chances
Maria Alice Vergueiro promete mais oito sessões – de 5 a 15 de outubro, quinta-feira a domingo. Com dramaturgia de Fábio Furtado, Maria Alice, que também dirige “Why the Horse”, atua ao lado de Luciano Chirolli, Carolina Splendore, Robson Catalunha e Otávio Ortega. Turma boa.

Participativo
A comemoração da 100ª apresentação e dos dez anos do Grupo Pândega acontece no dia 14 de outubro, sábado, com pocket show de Celso Sim, Danilo Oliveira e Mica Matos no velório encenado de Maria Alice. Já no dia 13 de outubro, sexta-feira, a sessão terá artistas do Oficina fazendo intervenção. Eita.

Carreira longa
Com 82 anos de vida e mais de 50 de palco, Maria Alice não pensa em parar. Em suas palavras: “Com sorte, pode ser que eu morra em cena. Se não, estaremos de volta no dia seguinte”, avisa à coluna. Recado dado.

Celso Frateschi em “Sonho de um Homem Ridículo” – Foto: Bob Sousa/Divulgação

Liberdade, liberdade
Sucesso de público e crítica, o espetáculo “Sonho de um Homem Ridículo”, baseado em conto de Dostoiévski com Celso Frateschi e direção de Roberto Lage, faz nova temporada no Ágora Teatro, de 6 de outubro a 10 de dezembro. Vai, gente.

Recado atual
Celso Frateschi conta à coluna que o texto segue atualíssimo: “No momento em que a barbárie avança violenta e rapidamente, destruindo valores humanistas que imaginávamos consagrados pela história e quando o sonho de liberdade individual, justiça social e fraternidade passam a ser vistos como retrógrados, a diversidade como ofensa e que virtuoso é quem rouba bem, o teatro se mantém como espaço de prazer estético e construção de conhecimento”, discursa, antes de decretar: “A linguagem não deve estar a serviço da ideologia, mas da liberdade”. Está coberto de razão.

Renata Carvalho, atriz e travesti – Foto: Ligia Jardim/Divugação

Travesti
Renata Carvalho, a atriz travesti (ela não quer ser chamada de transexual, mas de travesti, para tirar o estigma da palavra) que está no centro da polêmica com a peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, gravou nesta semana um vídeo para a revista Claudia, na Editora Abril. A diretora adjunta da publicação, Guta Nascimento, ficou impressionada com a força do discurso de Renata, que busca tirar o estigma e o preconceito que as travestis e trans enfrentam. Danada.

Ovacionada
A volta da peça a São Paulo, após a censura em Jundiaí e liberação judicial em Porto Alegre, lotou o Sesc Santo Amaro e teve até cobertura da Globo News. Foi aplaudida de pé.

Mulheres em pauta
Encerrando o 9º Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council, a autora do espetáculo “Enquanto Ela Dormia” (em cartaz no Centro Cultural Fiesp) Carol Pitzer, participa, ao lado da diretora Eliana Monteiro e da atriz Lucienne Guedes, de um bate-papo mediado por Marici Salomão sobre a criação da obra, que trata do abuso sexual de mulheres. O encontro acontece no dia 1º de outubro, às 19h30, logo após a sessão do espetáculo, no Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1313), com ingressos grátis. Estão todos convidados.

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