O Retrato do Bob: Erivaldo Oliveira, o ator do Grupo Magiluth que por pouco virou padre
Foto de Bob Sousa
Por Miguel Arcanjo Prado*
Enviado especial do R7 ao Festival de Curitiba
Ator nascido em Caetés e criado em Garunhuns, em Pernambuco, Erivaldo Oliveira está apreensivo com a estreia de Viúva, porém Honesta no Festival de Curitiba, dentro da mostra paralela Fringe. Ele, que já levou o troféu de melhor ator de 2013 da Apacepe (Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), apresenta o espetáculo de Nelson Rodrigues a partir de quarta (3), às 13h, no TEUNI. Está nervoso, porque está com dor de garganta. Ao mesmo tempo, quer que tudo passe logo, para o nervosismo ir embora. Mesmo assim, não perde a fala mansa, herdada da mãe, Severina Clara Oliveira, a dona Roxa, que completou 73 anos há poucas semanas. É o 17º filho dela. Caçula, sempre foi o príncipe de casa. Religiosa, a mãe, moradora de Garanhuns (PE), queria que ele fosse padre. Ele até tentou, mas o amor pelo teatro falou mais forte. Largou as expectativas de vestir a batina e entrou para o Magiluth em 2010. Desde então, só viu o grupo recifense crescer e conquistar os palcos do Brasil afora. Aos 27 anos, tem viajado muito. E em cada lugar por onde passa faz questão de comprar uma lembrancinha para a mãe, de quem morre de saudade. Foi ela quem lhe fez o pedido: “Por onde você passar, meu filho, me traz uma coisinha”.
*O jornalista Miguel Arcanjo Prado viajou a convite do Festival de Curitiba.
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