Crítica | Sede busca sentido da vida ao navegar por sonhos perdidos

O que a gente faz com os sonhos da juventude que, muitas vezes, os caminhos da vida interrompem com a imposição da realidade?

E como dar marcha à ré quando nos vemos, mesmo sem querer, em um caminho de dor? São perguntas que pairam sobre o espetáculo Sede.

Sede traz o antropólogo forense Boone (Marcelo Várzea). Este é incumbido de determinar a causa da morte do jovem estudante Sylvain Murdoch.

Sylvain Murdoch (Felipe de Carolis)  não encontra mais razão de viver, e o antropólogo o conheceu no passado.

O corpo do jovem é encontrado no fundo de um lago, abraçado à sua jovem musa Noruega (Luna Martinelli), outra cujo sentido da vida parece ter sucumbido.

A obra é uma grande metáfora sobre não deixar a feiúra emergir de dentro de nós.