Dois ou Um com Camila Andrade

Camila Andrade está em cartaz em Oju Orum - Foto: Divulgação

Camila Andrade está em cartaz em Oju Orum – Foto: Alicia Peres

Por MIGUEL ARCANJO PRADO

Camila Andrade está em cartaz na peça Oju Orum, em cartaz até 8 de novembro na Casa de Teatro Maria José de Carvalho (r. Silva Bueno, 1533, Ipiranga) em São Paulo. De quinta a sábado, 20h, e domingo, 19h, com entrada a R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia. A peça do Coletivo Quizumba apresenta quatro mulheres em quatro tempos distintos.  Todas vítimas da violência. Camila é Anita, jovem da periferia paulistana que tem a vida revirada após a divulgação de uma foto. A atriz também integra o Coletivo Cênico Joanas Incendeiam. Também iluminadora e arte-educadora, com formação pelo Teatro Escola Macunaíma e pela Unesp, ela aceitou o convite para participar da coluna Dois ou Um. Dez perguntas cheias de possibilidades. Ou não.

Funk ou capoeira?
Tudo junto e misturado.  Uma capoeira funkada. Um funk gingado.Vindos do mesmo afro-berço. Congo de ouro inspirado!

Bossa nova ou samba?
Amo música brasileira! O samba aquece meu corpo e meu coração, turbilhão na alma. A bossa nova me desacelera o corpo e acaricia o coração, ventania e calma!

Eduardo Cunha ou Jean Wyllys?
Jean Wyllys, Jean Wyllys, Jean Wyllys  me representa. Cunha ??? Quem aguenta???

Dia ou noite?
O dia me chama. A noite me ama.

Quente ou frio?
“Gosto de frio, às vezes de calor!” diz Anita [sua personagem na peça]. Estou com ela. Gosto do frio para dormir agarradinha e comer sopa quentinha. Do calor para colocar as pernas de fora e tomar sorvete de carambola.

Doce ou salgado?
Primeiro um salgado, depois um doce, depois salgado outra vez e mais um docinho e assim vai…comer é um dos maiores prazeres da minha vida!

Metrópole ou interior?
Nasci, me criei, vivo e sobrevivo da metrópole. Mas mora em mim, lá nos escondidos, um desejo interior do interior.

Rápido ou devagar?
Rápida, ligeira ás vezes até demais. É mais forte que eu. O lento me incomoda, é meu desafio. Busco.

Carro ou bicicleta?
“Metrô, ônibus, a pé…” diz Anita. Vou com ela também, mas adotei o carro pra carregar o neném. Bicicletas deveriam invadir o mundo e minha vida e deixar ela mais bonita. Mas tenho trauma de pequena da magrela. Fui atropelada andando nela. Ainda atropelo essa cicatriz que me persegue e invado a ciclovia. Quem me segue?

Eu quero ter um milhão de amigos ou Eu quero ver quando Zumbi chegar?
Quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar: Angola Congo Benguela / Monjolo Cabinda Mina  / Quiloa Rebolo e tomar uma com Zumbi quando ele chegar!!! Eu quero ver, eu quero ver, eu quero ver!!! #somostodoszumbis!

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