Filme vai retratar morte de Elis com fidelidade, diz diretor

Andréia Horta teve professores para ficar igual a Elis - Foto: André Carioba/Divulgação

Andréia Horta teve professores para ficar igual a Elis – Foto: André Carioba/Divulgação

Por MIGUEL ARCANJO PRADO

O diretor do filme sobre a vida da cantora Elis Regina, Hugo Prata, afirmou que a obra vai retratar a morte da artista com fidelidade.

Ele revelou a informação ao programa de rádio Morning Show, da Jovem Pan.

“Tratamos do que foi e o que aconteceu sem nenhum problema”, afirmou Hugo.

Elis morreu de overdose, em 1982, aos 36 anos, ao misturar cocaína com bebida alcoólica.

“O filme começa ela já tem 18 anos, é a chegada dela no Rio de Janeiro, a chegada definitiva, ela chegou na noite da véspera do golpe militar. Então ela teve problemas como todo mundo de censura, foi coagida a cantar. Mostra que a carreira dela acompanhou os anos de chumbo e depois sua morte trágica”, falou sobre o roteiro. A

Prata disse que a família de Elis não interferiu no longa, que terá o nome da cantora: Elis.

“Eles nunca me pediram nada, ninguém leu o roteiro até hoje, deram liberdade total. Respeitável.”

Andréia Horta é Elis

Na trilha, estarão mais de 15 canções de Elis, das quais 12 são interpretadas pela própria cantora, que será interpretada por Andréia Horta.

A atriz foi elogiada pelo diretor.

“Fizemos vários testes e recebemos contato dela várias vezes, dizendo que ela queria fazer o filme. Ela tem uma história de vida com a Elis muito presente. Ela ouvia muito, nasceu um ano após a morte, era muito fã, cortou cabelo curtinho logo na adolescência. E depois do convite ela estudou muito mais e conseguimos oferecer uma preparação muito grande para ela”, revela.

A atriz teve até uma coaching de voz “para falar como a Elis“, uma coaching de canto”para cantar como a Elis“, e também uma de corpo, para ter os trejeitos da cantora.

“Desde 1º de maio ela trabalha seis dias por semana nisso, ela disponibilizou a agenda toda dela para nós e isso foi muito importante”, ponderou o diretor.

Hugo Prata prometeu entregar o filme finalizado entre março e abril de 2016 para o distribuidor: “E é ele quem decide a data. Acredito que deva sair no meio do ano que vem.”

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