Entrevista de Quinta – Ninguém nunca vai ocupar meu lugar no Satyros, diz Cléo De Páris

A atriz Cléo De Páris, gaúcha radicada em SP: “Ninguém vai viver algo igual ao que eu vivi. Ninguém nunca vai ocupar meu lugar no Satyros, porque fiz uma história lá que é só minha” – Foto: Bob Sousa

Por MIGUEL ARCANJO PRADO
Fotos BOB SOUSA

A atriz Cléo De Páris está atarefada ainda em sua sala na SP Escola de Teatro quando chego. Tanta um lugar tranquilo na escola para conversamos. Não consegue. A sala já está ocupada por aulas. Propõe irmos a uma padaria perto, dessas bem comuns, na República, bairro do centro paulistano. Antes, pergunta se chove. Enquanto ela vai pegar o guarda-chuvas, dou uma olhada na recepção no folheto da peça que ela está em cartaz, Ludwig e Suas Irmãs, no Centro Cultural São Paulo [veja serviço ao fim].

Cléo chega. Guardo o papel no bolso. Saímos. A chuva é bem fina. Entramos na padaria. É começo da tarde. São Paulo corre, apressada, ao redor. Ocupamos uma mesa no canto, de frente à parede de vidro que descortina o movimento da rua. Peço um café com leite, ela, água. Na parede do outro lado, uma TV ligada mostra o ator Miguel Falabella em sua volta ao programa Vídeo Show. Rimos disso. Falo que vou ligar o gravador. Ela dá o ok. Miro em direção a seus profundos olhos azuis. Começa sua primeira Entrevista de Quinta ao Atores & Bastidores do R7.

Leia com toda a calma do mundo.

Cléo De Páris: “Continuo querendo plantar flores. As pessoas não se olham, sempre estressadas” – Foto: Bob Sousa

MIGUEL ARCANJO PRADO — A última vez que nos encontramos, você falava que queria um dia largar tudo e ir plantar flores. E hoje?
CLÉO DE PÁRIS — Continuo querendo plantar flores [risos]. Estou numa fase que não sei mais para onde ir. Essa loucura da cidade, essa opressão, essa violência, nem sempre direta, mas indireta também, mexe com a cabeça da gente. As pessoas não se olham, vivem no frenesi, sempre estressadas.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Você sairia de São Paulo?
CLÉO DE PÁRIS — Tem aquela coisa de ir para o interior, mas ter de conviver com pessoas de cabeça fechada, conservadoras, com homofobia… Acho que o problema é sempre as pessoas [risos]. Só sendo um eremita em cima de uma montanha meditando… [risos]

MIGUEL ARCANJO PRADO — Você tem quanto tempo de São Paulo?
CLÉO DE PÁRIS — Uns 12 anos. Sou me confundo com o tempo. Como estou no Satyros há 11 anos, devo estar em São Paulo há 12. Minha medida é o Satyros.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Você falou do Satyros. A pergunta que não quer calar é: você está no Satyros ou saiu do grupo?
CLÉO DE PÁRIS — Olha, eu me afastei, mas é um grupo que ainda é meu. Eu tenho amores lá, minha história, então, possivelmente, mais dia, menos dia, eu volte. O Ivam [Cabral, ator e dramaturgo do Satyros] foi ver minha peça, falou que está orgulhoso. O Rodolfo [García Vázquez, diretor do Satyros] não foi ainda porque viajou para a Suécia. E eles querem que eu volte a fazer peça com eles.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Você ainda é do grupo? Na ficha-técnica ainda tem seu nome?
CLÉO DE PÁRIS — Eu sou do grupo. Tem. O que acontece é que primeiro fiquei um ano sem fazer teatro depois de Édipo na Praça, no Satyros, e Nosferatu, que já foi sem o Satyros. Foi uma fase que queria descansar, porque também trabalho na SP Escola de Teatro. Estava fazendo jornada dupla, muito estressada. Falei para mim: eu não preciso disso, não vou salvar o mundo fazendo teatro sem parar, eu posso me dar um tempo para me reciclar inclusive.

Cléo De Páris no camarim do Satyros, durante a peça Cabaret Stravaganza: “Ninguém vai ocupar meu lugar” – Foto: Bob Sousa

MIGUEL ARCANJO PRADO — Você fazia uma peça atrás da outra.
CLÉO DE PÁRIS — Sim, estava há muito tempo sem parar. O artista precisa desse respiro. Li uma entrevista do Daniel Day-Lewis, que é o ator mais extraordinário do mundo, e ele contava que uma vez parou quatro anos e foi ser sapateiro numa cidadezinha do interior. Ele dizia que o artista que morava nele precisava daquilo. Isso me tocou profundamente. Eu pensei, eu preciso arrumar meus sapatos, meu caminho, onde vou pisar a partir de agora, foi uma metáfora muito bonita para mim o que ele disse.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Sua ausência nas peças do Satyros gerou um burburinho na classe teatral e no público. Muitos internautas me mandaram mensagem falando para eu descobrir o que havia acontecido e por que você não estava nas peças novas do Satyros.
CLÉO DE PÁRIS — Chegou um momento que minhas intenções artísticas e estéticas não estavam de acordo com o que o grupo estava fazendo. Não que não gostasse. Até porque fiz muito teatro performativo, que o Rodolfo é referência. Estava sentindo falta de personagem, de quarta parede, do teatrão clássico. E o grupo estava com outra pegada e eu queria descansar. Juntou a falta de fome com a falta de vontade de comer.

MIGUEL ARCANJO PRADO — O que você achou de o Satyros voltar agora ao Marquês de Sade? Foi ver Juliette?
CLÉO DE PÁRIS — Não consegui ver porque estou em cartaz. Mas quero ver. Acho fundamental [a volta a Sade], porque toda pesquisa do grupo tem muito a ver com isso. Com essa questão de mexer em valores sociais burgueses através do Sade. E o Rodolfo foi bem fundo nisso, sem pudor algum. Acho que o grupo faz muito bem isso. Montar Juliette vai dar um ar novo a essa trajetória do Sade. Mas acho muito especial remontar A Filosofia na Alcova e Os 120 Dias de Sodoma, que é a minha preferida.

Cléo De Páris ao lado de Ivam Cabral, na peça Cabaret Stravaganza, de 2011, do Satyros – Foto: Bob Sousa

MIGUEL ARCANJO PRADO — E o público adora essas peças.
CLÉO DE PÁRIS — Eu me pergunto muito que tipo de teatro que o público quer. E acho que esse é um teatro que o público quer ver. Tem de ser feito. É sempre um sucesso.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Você tem medo de dar esse tempo e ter alguém lá no Satyros querendo ser a nova Cléo De Páris?
CLÉO DE PÁRIS — A gente tem que se movimentar, sair da zona de conforto e tentar outras possibilidades. Mas ninguém vai viver algo igual ao que eu vivi. Ninguém nunca vai ocupar meu lugar no Satyros, porque fiz uma história lá que é só minha. E, talvez, essa gente nova que está lá nem queira ser igual a mim, talvez nem saibam que eu existo. Teatro é muito efêmero…

Cléo De Páris: “Parece que está tudo mais careta” – Foto: Bob Sousa

MIGUEL ARCANJO PRADO — E o que acha dessas peças do Sade neste novo contexto político do País que parece mais conservador do que quando as peças foram montadas pela primeira vez?
CLÉO DE PÁRIS — É triste, porque parece que está tudo mais careta. A gente está retrocedendo. Essa questão toda de conservadorismo, de gente brigando porque Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro se beijaram na novela e aceitando todo tipo de violência como se fosse normal. O mundo está ficando muito triste. Acho mesmo que agora pode ser que choque muito mais. Parece inconcebível. A gente deveria evoluir, mas estamos retrocedendo. As pessoas aceitam menos agora. Parece que é um horror alguém ficar nu em cena. Mas no Carnaval pode ter um monte de gente pelada na televisão de manhã e à tarde, para as crianças verem. Mas não pode fazer topless na praia. É tudo tão hipócrita. Não faz sentido para mim.

MIGUEL ARCANJO PRADO — A gente está ficando amargo demais ou o mundo que está ficando amargo demais para a nossa doçura?
CLÉO DE PÁRIS — Acho que o mundo que está ficando amargo demais para a nossa doçura. E a gente precisa se defender de algum jeito. Acho que a gente acaba ficando [amargo]. Eu sinto que estou muito amarga. E eu não era assim. Mas, senão, você fica uma “Pollyanna”. Você tem de arrumar um jeito de se impor, de se colocar e de se defender disso tudo. Nem sei se é o melhor movimento, mas é o que a gente consegue.

Cléo De Páris em cena de Ludwig e Suas Irmãs: “Trabalhar com o Eric Lenate me jogou com tudo em minha fragilidade e aprendi que ser frágil tem seus encantos” – Foto: Leekyung Kim/Divulgação

MIGUEL ARCANJO PRADO — Vamos falar de Ludwig. Como você entrou na peça?
CLÉO DE PÁRIS — O Eric Lenate [diretor da peça] queria montar há seis anos, desde que entrou em contato com o texto no CPT [Centro de Pesquisa Teatral]. Ele juntou Lavinia Pannunzio, Jorge Emil e eu há um ano para fazer uma leitura e todos nós gostamos muito. Ele disse que teria de ser com nós três, que era o elenco ideal. Ganhamos o ProAc e tivemos só dois meses de ensaio. Foi muito difícil.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Como foi o processo de trabalhar com outras pessoas, com uma outra forma de se fazer teatro?
CLÉO DE PÁRIS — Foi muito difícil. Pensei até em sair da peça durante o processo. Eu estava trabalhando há muito tempo com o teatro performativo, que te dá certas liberdades. Acho que meu rendimento nos ensaios no começo ficou aquém, porque fiquei travada. E o Eric é muito exigente, muito. E a gente tem muita intimidade. Então, chegou um momento que ficou um processo mais difícil do que prazeroso para mim. Tivemos muitos atritos, a gente não chegou a brigar, assim, mas acho que ele me tratava muito mal nos ensaios. Eu falava: você não trata os outros atores como você me trata. Foi muito difícil trabalhar com ele, muito mesmo. É muito complicado. Não sei se vou repetir. Trabalhei muito tempo com o Rodolfo, que é uma doçura, tem outra pegada. Não estou falando que um seja melhor ou pior. São diferentes. Mas o resultado foi o lugar que queria chegar, sinto que tive um progresso como atriz. Mas eu nunca gosto dessa coisa os fins justificam os meios, sabe? Sabe aquelas pessoas que trabalham com o Lars von Trier e nunca mais falam com ele? Não estou falando que foi nesse nível, mas foi complicado para mim. Não foi fácil, mas o Eric consegue ótimos resultados, isso é uma realidade.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Qual análise você faz disso tudo?
CLÉO DE PÁRIS — Trabalhar com o Eric me jogou com tudo em minha fragilidade e eu aprendi que ser frágil tem seus encantos e tem força bruta, porque abre um mar de possibilidades. E que acho que serei grata um dia por viver esse desespero.

MIGUEL ARCANJO PRADO — E o texto da peça?
CLÉO DE PÁRIS — É muito difícil, complexo, impiedoso. Tem um formato enlouquecedor. Ele faz um ato inteiro só com as duas irmãs contando que o irmão vai chegar do sanatório. É um ato inteiro preparando a chegada do Ludwig. E depois são dois atos com ele, com uma demência maravilhosa.

MIGUEL ARCANJO PRADO — É difícil fazer a peça?
CLÉO DE PÁRIS — Sim. Muito. Acho que só quando fiz uma cega tive um desafio assim. É um estado de presentificação muito grande. E é difícil ficar em cena sem texto, só reagindo, é mais difícil do que fazer uma ação ou dando texto. É um desafio muito louco essa peça.

Cléo De Páris, Jorge Emil e Lavínia Pannunzio em Ludwig e Suas Irmãs: “Os três são pessoas que não conseguem se adaptar ao mundo. Apesar de vociferarem, não fazem nada” – Foto: Leekyung Kim/Divulgação

MIGUEL ARCANJO PRADO — Os personagens são todos loucos?
CLÉO DE PÁRIS — Os três são pessoas que não conseguem se adaptar ao mundo. O Eric linkava muito essas histórias às manifestações que a gente teve. Porque o texto acaba com tudo, com o mecenato da arte, com a burguesia, não deixa pedra sobre pedra. Apesar de eles vociferarem e falarem coisas lúcidas, eles não fazem nada. Ficam naquela casa, lendo biografias de artistas e tomando chazinho. Eles não fazem nada para mudar, só gritam. O Eric falava: esses personagens são as pessoas que foram reclamar pelo aumento de 20 centavos e depois aumentou 50 centavos e não fizeram nada. Então, era só pelos 20 centavos mesmo. Eles queriam dizer: aumentem direito se é para aumentar, porque 20 é muito pouco. Os personagens falam, falam, mas não saem do lugar. O Ludwig é um tsunami que, quando chega à praia, recua. Só ameaça, mas não faz nada. Tem muita munição e não dá em nada.

MIGUEL ARCANJO PRADO — É um texto de desesperança. Acho que voltamos ao começo da nossa conversa. É um problema da nossa geração?
CLÉO DE PÁRIS — Sim. É uma desesperança. Acho que o mais triste porque é uma desesperança que nem é conformista. Eles não se conformam, mas não fazem nada. Não é: tudo bem como está e vou levar minha vida. Não se conforma, mas não faz nada. Isso é mais triste. Não se conformar e não reagir.

MIGUEL ARCANJO PRADO — Como o público está reagindo?
CLÉO DE PÁRIS — Acho engraçado tratar o público como essa massa uniforme. Mas é engraçado, isso acontece mesmo, de as pessoas quando estarem juntas terem uma mesma intenção. Estreamos numa Sexta-feira Santa e está indo muito bem. Até porque o teatro é enorme. Se você tem cem pessoas tem um terço do teatro. No Satyros era só 40! E o público está ótimo, mas não sei se ele entende o que está acontecendo lá. Se não embarca, não consegue aproveitar. O que o Thomas Bernhard faz ali é muito específico, mexe com padrões no conteúdo e na forma… O texto não é palatável, mas a gente não quer fazer O Rapto das Cebolinhas. Você falou para mim que viu o documentário do David Bowie. Então, o David Bowie hoje apareceria hoje no Faustão? Não. E graças a Deus! Então, vamos continuar sendo David Bowie.

Cléo De Páris com Alberto Guzik na peça Liz, do Satyros, em 2009: “O Alberto Guzik, que foi meu mentor, falava que somos responsáveis por nossas escolhas”, diz a atriz – Foto: Bob Sousa

MIGUEL ARCANJO PRADO — O que o teatro te deu e o que ele te tirou?
CLÉO DE PÁRIS — Ele me tirou o convívio com minha família. Eu quero ver o Ian, meu sobrinho crescer. Tem o aniversário dele em setembro, nesse dia, mesmo se for uma apresentação para o Papa eu não vou fazer. Eu quero ver o primeiro dentinho dele. Eu acho que eu não tive filho porque me dediquei muito ao teatro. Não é uma desculpa, mas minha paixão pelo teatro foi muito intensa. Agora, ela está esmorecendo, mas talvez o fundo do poço tenha porão e eu pegue impulso e volte, como diz uma amiga. Eu vivi e respirei teatro o tempo todo nos últimos dez anos. Passei mais tempo no teatro do que em casa e com muito prazer. Só que agora, quando olho para trás, às vezes eu penso: será que não era melhor ter tido uma vidinha mais pacata? Será que eu deveria ter tido um filho e deixar de pensar: não, agora, porque eu vou para a Suécia, não depois, porque eu vou fazer peça em Cuba… O Alberto Guzik, que foi meu mentor, falava que somos responsáveis por nossas escolhas. Ninguém colocou um revólver na minha cabeça, falando: faça teatro 24 horas por dia. Se foi uma escolha errada, eu tenho de ver daqui para frente e lidar com isso. Mas o teatro também me deu amigos, pessoas importantes que eu posso confiar. Ele conseguiu extrair de mim sabedoria, coragem, sensibilidade. Inclusive para fazer essa escola maluca que a gente fez, a SP Escola de Teatro. E me deu coragem também para desistir, para parar uma hora, porque eu sou gente.  E é ainda uma resistência nossa levar as pessoas para verem gente. Tirar o público de casa para ir lá ver outra pessoa igual a ela. Isso está muito difícil, né? As pessoas querem olhar umas para as outras por meio das fotos lindas trabalhadas com filtros no IPhone. No palco, não temos filtro, estamos parados ali, sem rede de proteção, passíveis de erro, de sermos execrados ou amados. E a gente continua fazendo isso. Meu medo é que isso se perca um dia. As pessoas estão cada vez mais isoladas, não param de construir prédios na cidade, cada vez mais minúsculos, para as pessoas viverem sozinhas, em seu compartimento, interagindo com outras pessoas através de máquinas, de computadores.

Cléo De Páris: “O teatro que faço tem que me dar prazer” – Foto: Bob Sousa

MIGUEL ARCANJO PRADO — E qual futuro você pensa para você?
CLÉO DE PÁRIS — Estou contaminada por esse clima de desesperança. Mesmo no teatro não sei o que quero fazer depois de Ludwig. Espero que essa peça tenha ainda uma vida grande. E se eu voltar a fazer outra peça, quero que seja devagar. Com um período mais longo entre um trabalho e outro. Não quero me sacrificar mais pelo teatro. Eu me sacrificaria mais pelas flores do que pelo teatro. Estou muito desiludida com a humanidade. É tão violento o ato criativo que não sei se compensa. E não estou falando de compensação financeira, mas afetiva mesmo. É uma energia grande que você dá e não sei se a balança é favorável. Ainda estou digerindo o processo dessa peça, que foi rápido, intenso e difícil. Tenho de redescobrir meus movimentos internos e meu olhar para os movimentos externos. Porque nunca me coloquei como “a atriz”. Eu fui fazendo trabalhos… Não quero ficar famosa, não é minha pegada, recusei muita coisa na TV por isso. Porque gosto de ter meu anonimato, vou na contramão disso. É claro que gosto de ter prestígio, que as pessoas valorizem o que faço, de conversar com você, nesta entrevista, mas não gosto de uma coisa que possa alterar minha vida. Tudo certo para quem consegue lidar com isso, não acho que é ruim fazer, mas não é a minha pegada. Não tenho essa vaidade de ser famosa, de ganhar prêmio. Então, o teatro que faço tem que me dar prazer e me mostrar que eu faço diferença em algum lugar. Senão, não faz sentido para mim. Tenho avaliado se tudo isso vale a pena para eu ser fiel a mim mesma.

Cléo De Páris em ensaio para divulgação da peça Ludwig e Suas Irmãs: “Tenho de redescobrir meus movimentos internos e meu olhar para os movimentos externos” – Foto: Laerte Késsimos

Ludwig e Suas Irmãs
Quando: Sexta e sábado, 21h. Domingo, 20h. 80 min. Até 17/5/2015.
Onde: Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000, metrô Vergueiro, São Paulo, tel. 0/xx/11 3397-4002)
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Classificação etária: 16 anos

Leia também: Cléo De Páris, a musa do teatro de um tempo e de um lugar chamado praça Roosevelt

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1 Resultado

  1. Almir Moreira disse:

    Olá

    A lindíssima Cléo de Páris está de volta ao Satyros , em Justine.
    Ela faz justamente a protagonista.
    Estréia em 14 de abril de 2016.

    Nos vemos lá!

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