O Retrato do Bob: Francisco Medeiros, mestre querido

Foto BOB SOUSA
Por MIGUEL ARCANJO PRADO

O paulistano Francisco Medeiros, ou Chiquinho para os mais íntimos, acaba de encerrar o ciclo como coordenador do curso de atuação da SP Escola de Teatro. Ele, que já passou também pela ELT (Escola Livre de Teatro) de Santo André e pela EAD (Escola de Arte Dramática), passa a olhar atentamente sua carreira de diretor. O que faz muito bem, afinal é um dos grandes nomes do teatro. Formado em direção teatral pela Universidade de São Paulo, integrou os grupos de dança Stagium e da lendária bailarina e coreógrafa Ruth Rachou. Estreou como diretor em 1972, com Fando e Lis, de Fernando Arrabal. Em 1984, causou furor com Artaud, o O Espírito do Teatro e ganhou o Molière com a obra. Em 1990, fez parceria com o autor Alcides Nogueira em Antares. Em 1995, foi a vez de mergulhar em Tchekhov em A Gaivota, que marcou época no porão do Centro Cultural São Paulo. Sua carreira também coleciona experiências internacionais, como o período em que trabalhou no Theatre for Latin América de Nova York, entre 1979 e 1981, época em que teve mestres como Peter Brook. Também já atuou na imprensa como crítico de teatro para crianças no extinto Jornal da Tarde, no fim dos anos 1970. Sempre atento ao trabalho do ator, Chiquinho é um mestre querido por gerações de novos artistas que chegam ao palco.

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3 Resultados

  1. Giuseppe Oristanio disse:

    Chiquinho é mestre querido das velhas gerações também. Devo a a ele, em parceria com Zé Rubens Siqueira, minha melhor e mais intensa experiência teatral: Artaud.
    O cara é fera.

  2. Paulinho Faria disse:

    Assino embaixo. Grande Chiquinho!

  3. Phillipe disse:

    Ser querido pelos colegas é prova de grande inteligência emocional. É uma das características que diferenciam um chefe de um autêntico líder.

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