Grupo XIX celebra dez anos com peças históricas

Últimas sessões: cena de Hysteria, primeira peça do Grupo XIX que está de volta – Foto: Divulgação

Por MIGUEL ARCANJO PRADO

O público paulistano tem a chance de celebrar os dez anos do Grupo XIX, um dos mais importantes da cidade, vendo seus espetáculos mais emblemáticos, em uma mostra na histórica Vila Maria Zélia, bairro operário pioneiro na zona leste, sede da trupe (r. Mário Costa, 13, entre ruas Cachoeira e dos Prazeres, Belém, São Paulo tel. 0/xx/11 2081-4647).

Até o dia 16 de março, sempre aos fins de semana, o grupo apresenta as peças Hygiene (sábado, 16h), Hysteria (domingo, 16h) e Nada Aconteceu, Tudo Acontece, Tudo Está Aconcendo (sábado e domingo, 18h30). Esta última tem sessões gratuitas. As duas primeiras têm entrada a R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia.

O diretor do grupo, Luiz Fernando Marques, o Lubi, diz que o objetivo é que “um maior número de pessoas conheça o trabalho do XIX”. Sobre a Vila Maria Zélia, tem opinião certeira.

—Queremos que os moradores da Vila e do entorno continuem a desfrutar deste espaço fértil e de vivência cultural, além de ampliar ainda mais a utilização do espaço, inclusive convidando outros grupos para ensaiar, apresentar e coabitar a Vila.

No enredo das peças estão temas ligados ao século 19. Em Hysteria, primeira peça do grupo, é abordado o período em que mulheres consideradas histéricas eram internadas em sanatórios. Em Hygiene, ganha vez a luta operária brasileira por direitos trabalhistas na virada do século 19 para o 20. Já em Nada Aconteceu, Tudo Acontece, Tudo Está Acontecendo, o grupo mergulha no universo de Nelson Rodrigues, a partir da obra Vestido de Noiva.

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