O Retrato do Bob: A falta de Tatiana Belinky

Foto de Bob Sousa

A escritora Tatiana Belinkymorreu aos 94 anos no último sábado (15). Era russa de nascimento e brasileira de coração, desde que para cá se mudou com a família, vinda de São Petesburgo, quando tinha apenas dez anos de idade. Fluente em português, russo, alemão e letão, deixou mais de 250 livros. Traduziu importantes obras de seu país natal, como clássicos teatrais de Tchekhov. Seu corpo foi enterrado neste domingo (16), no Cemitério Israelita da Vila Mariana, em São Paulo. Tatiana, que posou para o nosso Bob Sousa entre os amados livros de sua estante, foi um dos principais nomes do teatro feito para crianças no Brasil. No dia da foto, bem humorada, disse: “Bob, sua câmera me faz cócegas”. Começou adaptando e traduzindo textos em 1948, que eram produzidos por seu marido, Julio de Gouveia, na Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Com a chegada da TV, o casal levou suas produções para a TV Tupi, entre 1951 e 1964, onde também adaptou pela primeira vez para a televisão o Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou que Tatiana Belinky foi “joia rara, sensível e produtiva”.  Vai fazer uma falta enorme.

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